O candidato da oposição Rodolfo Landim, da chapa roxa, foi eleito o 57º presidente do Flamengo, na noite deste sábado, na Gávea, com 1.879 votos (61,5% dos votos). Ele será o responsável por comandar o clube nos próximos três anos. Rodrigo Dunshee de Abranches será o vice-presidente geral e vice-jurídico.
– O que o Flamengo precisa é ganhar títulos, voltar a ser campeão, e não apenas no futebol. Vamos fazer o Flamengo ser grande de novo – disse Landim, em suas primeiras palavras como presidente do Rubro-Negro.
Ricardo Lomba, candidato da situação, apoiado pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello na Chapa Rosa, ficou na segunda posição com 1.097 votos (35,9%). Marcelo Vargas (41 votos – 1,35%), Chapa Branca, e José Carlos Peruano (22 votos – 0,72%), Chapa Amarela, foram os últimos colocados.
Mesmo após a vitória, o executivo não confirmou a chegada de Abel Braga, técnico favorito para assumir a equipe a partir de 2019. O lado vencedor confirmou que o vice de futebol será Marcos Braz. O conselho do futebol formado por cinco dirigentes terá nomes como Luiz Eduardo Baptista, o Bap. Ele será vice de relações externas. Alessandro, do Corinthians, é o nome favorito para ser diretor executivo de futebol.
A eleição não teve incidentes graves. Mas nas primeiras horas Eduardo Bandeira foi pivô de discussões entre situação e oposição. Primeiro, ele rasgou o material de campanha da Chapa Roxa que estava com uma sócia. De acordo com o presidente, ela votaria na rosa e se confundiu. Membros da oposição reclamaram da postura do dirigente. O presidente ainda foi ofendido por um sócio. O homem gritou: “Acabou o cheirinho!”. Seguranças agiram para acalmar os ânimos.
Ex-presidentes estiveram na Gávea. Márcio Braga e Patricia Amorim apoiaram Landim. Do lado de Lomba, Luis Augusto Veloso e Helio Ferraz. Todas as pequisas de boca de urna já apontavam a vitória de Landim
