Prefeitos, ex prefeitos e vereadores na Baixada Fluminense estão de “barba de molho” e temem receber a temida visita da Policia as 6:00h da manhã em sua residência. Depois da Operação Furna da Onça foi deflagrada no dia 8 de novembro contra 22 pessoas, sendo que 14 delas tiveram prisão preventiva decretadas, sem tempo de duração determinado, incluindo nove deputados estaduais: André Correa (DEM), Chiquinho da Mangueira (PSC), Coronel Jairo (MDB), Luiz Martins (PDT), Marcos Abrahão (Avante) e Marcus Vinicius “Neskau” (PTB), Paulo Melo, Albertassi e Picciani Também foram presos um vereador e um secretário estadual
Depois da prisão do governador Pezão e hoje do prefeito de Niterói Rodrigo Neves, a tensão aumentou muito na região. Existem em diversas cidades investigações em curso na Operação Lava Jato ou em delegacias especializadas por cometimento de diversos crimes. Alguns tem ligação com o esquema estadual na ALERJ de troca de votos por favorecimento de cargos ou recebimento de um mensalinho. Outros , são de prefeitos se elegeram em 2016 eram deputados e pertenciam a “ caixinha da FETRANSPORT” denunciada por delatores> Eles usavam seus mandatos para proteger através de leis ou ações legislativas a máfia do transportes.
Aguns prefeitos eleitos em 2012 e 2016 tem em curso investigações sobre suas gestões, sobretudo envolvendo fraude em licitação e desvio de dinheiro publico através de contratação de mão de obra por cooperativa. Os valores desviados através das cooperativas são altíssimos . Segundo apurou a reportagem do jornal POVO e algumas ordens de prisão estão prestes a ser emitida .
A prática de malversação do dinheiro público e o recebimento de propinas e cargos para votar matéria a favor do executivo, feita por vereadores também tem sido alvo de investigação do Ministério Publico e já existem inquéritos em fase de conclusão que podem redundar em prisão
Recentemente o prefeito de Japeri, Carlos Moraes (PP), o vereador Cláudio José da Silva, o Cacau e o presidente da Câmara Municipal, Wesley George de Oliveira, o Miga foram presos , porque usavam suas funções para fraudar licitações e desviar dinheiro público em favor da quadrilha de traficantes do Complexo do Guandu. Essa foi uma das descobertas feitas pela investigação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio sobre o grupo e que resultou na Operação Senones.