O corpo do soldado da policial militar Daniel Henrique Mariotti, baleado na cabeça ao tentar impedir arrastão na Linha Amarela no sábado, foi enterrado na tarde deste domingo, no Jardim da Saudade de Sulacap, na Zona Oeste do Rio. O governador Wilson Witzel, o senador Flávio Bolsonaro, o secretário de Polícia Civil, Marcus Vinícius Braga, o vice-governador Claudio Castro e a secretária estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Fabiana Bentes, compareceram, junto aos familiares e colegas da vítima.
Mariotti é o primeiro agente de segurança assassinado por criminosos em 2019. O policial chegou a ser levado para o Hospital Geral de Bonsucesso e passou por cirurgia, mas não resistiu.
No enterro, o governador do Rio, Wilson Witzel, disse que fez sua parte para impedir a morte do soldado. “Eu fiz a minha parte. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros tomaram as providências para providenciar um neurocirurgião”, disse.
Witzel disse que o protocolo de locomoção de policiais deve ser revisto. O governador criticou que o agente estivesse sozinho na motocicleta, quando foi atingido na cabeça. O governador também prometeu duras ações em resposta à morte de qualquer cidadão. As polícias militar e civil realizam operação conjunta em comunidades da Zona Norte do Rio neste domingo para localizar e prender os assassinos que balearam o PM Daniel Henrique Mariotti.
“Vamos agir sim, cada vez mais coordenado para aniquilar e asfixiar as organizações criminosas. O Estado é mais forte que eles”, disse.
Disque Denúncia oferece recompensa
O Disque Denúncia ofereceu, neste domingo, uma recompensa de R$ 5 mil por informações que levem ao paradeiro dos envolvidos na morte de Daniel Henrique Mariotti. Segundo as primeiras informações, os criminosos estavam em um Ford Fusion roubado, de cor branca, que foi recuperado na Rua Luiz Zancheta, no Riachuelo. Denúncias podem ser feitas pelo WhatsApp ou Telegram do Portal dos Procurados, pelo telefone (21) 98849-6099; na Central de Atendimento, pelo (21) 2253-1177; através do Facebook; e pelo aplicativo “Disque Denúncia RJ”. O anonimato é garantido pela polícia.