Em uma decisão salomônica em relação à briga para saber quem ocuparia o setor Sul do Maracanã, a Justiça do Rio determinou que a final da Taça Guanabara deste domingo, entre Vasco e Fluminense, seja disputada com portões fechados.
A decisão é fruto de um requerimento do tricolor para impedir que se concretizasse a vontade vascaína de posicionar a torcida no lado em que o Flu passou a usar desde a assinatura do contrato com Maracanã.
O clube ainda reiterou que, mediante a decisão judicial, não haverá venda de ingressos nas Laranjeiras.
Como a decisão foi tomada em um plantão, é muito provável que o Vasco tente reagir nas primeiras horas da manhã deste domingo
A desembargadora de plantão, Lucia Helena do Passo, determinou também a devolução dos valores dos ingressos já vendidos para o clássico decisivo. Apesar de decisão judicial favorável aos tricolores, a diretoria cruz-maltina havia mantido a venda para sua torcida no setor, já que um sorteio havia determinado que seria o mandante da partida.
Nesta sábado, o imbróglio parecia resolvido: a Ferj determinou, após reunião com os clubes, que o mando de campo do Vasco permitiria que o clube ficasse no lado sul. Os presidentes Alexandre Campello e Pedro Abad participaram do encontro, assim como um representante do Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios. Mais tarde, Abad colocou mais lenha na fogueira ao “declarar guerra ao Vasco” e dizer que “se tiver confusão, se tiver briga, se tiver morte, a responsabilidade é das pessoas que produziram essa aberração
