Jornal Povo

Ato em Nova Iguaçu, RJ, marca 14 anos da Chacina da Baixada Fluminense

Entre as 29 vítimas, havia crianças, estudantes, comerciantes, pessoas desempregadas, funcionários públicos, marceneiros, pintores e garçons.

Em 31 de março de 2005, 29 pessoas foram mortas na maior chacina da história do Rio de Janeiro. Neste domingo (31), 14 anos após a matança, parentes se reuniram na Rodovia Presidente Dutra, na altura de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, num ato em homenagem às vítimas.

Placas com inspiração naquelas produzidas para homenagear a vereadora Marielle Franco, assassinada em março do ano passado, foram criadas com os dizeres “Rua Nossos Mortos Têm Voz”.

Luciene Silva lembrou o quanto Marielle ajudou na luta das mães e pais que perderam seus filhos — Foto: Lívia Torres/TV GloboLuciene Silva lembrou o quanto Marielle ajudou na luta das mães e pais que perderam seus filhos — Foto: Lívia Torres/TV Globo

Luciene Silva lembrou o quanto Marielle ajudou na luta das mães e pais que perderam seus filhos — Foto: Lívia Torres/TV Globo

Mãe de um dos jovens mortos na chacina, Luciene Silva lembrou o quanto Marielle ajudou na luta das mães e pais que perderam seus filhos.

“Ela nos deu voz. Agora, a gente está aqui pra também dar voz a ela. Não queremos que a chacina caia no esquecimento. Jovens ainda estão morrendo e desaparecendo na Baixada”, denuncia.

Faixas e flores foram estendidas por parentes das vítimas — Foto: Lívia Torres/TV GloboFaixas e flores foram estendidas por parentes das vítimas — Foto: Lívia Torres/TV Globo

Faixas e flores foram estendidas por parentes das vítimas — Foto: Lívia Torres/TV Globo

Com faixas, flores e placas, cerca de 100 pessoas se reuniram na Rodovia Presidente Dutra às 10h para refazer o caminho da chacina, que aconteceu em Nova Iguaçu e Queimados.

A chacina

As 29 vítimas não tinham antecedentes criminais e foram escolhidas aleatoriamente enquanto conversavam na porta de casa ou andavam pelas ruas.

Entre as vítimas, estavam crianças, estudantes, comerciantes, desempregados, funcionários públicos, marceneiros, pintores e garçons.

O Ministério Público denunciou 11 policiais militares pelos crimes e o grupo acabou preso. Em fevereiro de 2006, a juíza Elizabeth Machado Louro admitiu parcialmente a denúncia e fez com que cinco deles fossem a júri popular.

De acordo com o TJ, outros dois policiais foram acusados apenas por formação de quadrilha: o cabo Gilmar Simão, assassinado em outubro de 2006; e o cabo Ivonei de Souza, que entrou com recurso contra a decisão.

Os demais foram soltos, a pedido do Ministério Público, pois não foram encontrados indícios suficientes para incriminá-los.

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