Quase uma semana depois do caso, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre o fuzilamento do carro do músico Evaldo dos Santos Rosa, de 51 anos. Bolsonaro disse que os 80 tiros dados pelo exército foi um “incidente”.
Bolsonaro foi para uma inauguração de um aeroporto em Macapá nessa sexta-feira (12) e lá falou sobre o caso. O presidente disse lamentar a morte de um cidadão trabalhador honesto” e ainda enfatizou que o responsável vai aparecer.
“O exército não matou ninguém não. O Exército é do povo e não pode acusar o povo de ser assassino não. Houve um incidente”.
Ele prosseguiu dizendo que o exército vai se pronunciar na pessoa de seu comandante e que se for preciso ele vai se pronunciar também.
O caso
Por volta de 14h40 do último domingo (7), o músico passava pela Estrada do Camboatá, em Guadalupe, na Zona Oeste Rio. Ele seguia para um chá de bebê acompanhado pela esposa, o filho de sete anos, o sogro e uma amiga da família, quando passaram por uma guarnição do exército. Fora disparados mais de 80 tiros contra o veículo.
A polícia disse que a morte de Evaldo se deu pelo fato de os militares terem confundido o carro que ele estava com a família com um carro com criminosos dentro. Dez dos doze militares prestaram depoimento, entretanto, apenas foram presos de fato.