Jornal Povo

Capitão da PM é morto em barbearia após ser reconhecido por assaltantes em Jacarepaguá

Um capitão da Polícial Militar, identificado como Anderson Azevedo Galvão, de 35 anos, foi morto a tiros em uma barbearia no bairro Pechincha, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, no início da tarde desta terça-feira, durante sua folga. Ele chegou a ser socorrido ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas já chegou sem vida à unidade.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DH) instaurou inquério para apurar as circunstâncias do crime. Investigações estão em andamento.

Segundo a Polícia Militar, Galvão estava cortando o cabelo em uma barbearia no momento em que criminosos entraram no estabelecimento anunciando roubo. Os bandidos teriam então reconhecido o oficial e disparado contra ele, afirmou a corporação em nota.

Agentes da Polícia Civil buscam testemunhas e imagens que possam ajudar a esclarecer o ocorrido. O Portal dos Procurados divulgou um cartaz para ajudar a DH e o Grupo de Investigação da PMERJ a identificar e localizar os envolvidos na morte do capitão. Uma recompensa de R$ 5 mil é oferecida a quem fornecer informações importantes ao caso.

Portal dos Procurados oferece recompensa de R$ 5 mil
Portal dos Procurados oferece recompensa de R$ 5 mil Foto: Reprodução

Em nota, a Secretaria de Estado de Polícia Militar lamentou o episódio. Policiais do 18º BPM (Jacarepaguá) encontraram o policial ferido e o levaram ao hospital, mas ele morreu no caminho.

PM Anderson Galvão gostava de lugares naturais
PM Anderson Galvão gostava de lugares naturais Foto: Instagram / Reprodução

O capitão estava na Corporação desde 2006. Ele deixa um filho. Até o momento, não há confirmação de horário e local do sepultamento. Galvão gostava de postar fotos em seu perfil do Instagram em locais ao ar livre, como praias e cachoeiras, em passeios que fazia com a família.

Anderson gostava de passear ao ar livre
Anderson gostava de passear ao ar livre Foto: Instagram / Reprodução

Amigos e parentes lamentam nas redes sociais a morte do PM.

“Foi um grande homem, sempre humilde”, disse uma pessoa. “Gente finíssima”, afirmou outra. “Não tenho mas o que dizer, quem não conheceu não tem ideia do tamanho da perda, para a família, para os amigos e para a corporação.Que Deus conforte nossos corações e dos familiares. Vai na fé camarada, descanse em paz”, escreveu mais uma.

No dia 20 de março, ao completar 13 anos na corporação, Galvão se despediu do comando da UPP Lins, na Zona Norte do Rio, por meio de um post em seu perfil, classificando como o local em que mais aprendeu e mais se orgulhou.

“A minha carreira ficou marcada pra sempre, de forma que passarão os anos e quando se referirem ao meu nome hoje e no futuro dirão: “aquele que comandou o Lins?”. Sim e não, porque eu mal precisei comandar o Lins e vou explicar por que!”, afirmou o capitão. “Eu me integrei ao Lins, vivi o cotidiano dos meus subordinados, facilitei a vida deles, e eles suaram muito, lutaram diariamente comigo, sabiam que eu era por eles e eles foram por mim, defenderam meu nome, devolveram com o mesmo orgulho cada continência, e eu só precisei ajudar”.

O policial ressaltou ainda que “os estresses” da sua administração “foram conduzidos de maneira brilhante por uma equipe de primeira classe, que dava todo suporte àqueles que garantiam a segurança da população e lutavam na área conflituosa”.

“Fizeram tudo funcionar para o sucesso, até mesmo em organizados momentos de lazer inesquecíveis”, acrescentou.

 

FONTE JORNAL EXTRA