O tempo fez com que o Candomblé conseguisse modernizar várias questões dentro do mesmo e não seria diferente com sua vestimenta.
Em tempos atrás, panos mais simples eram apresentados no salão e, em muitas casas, essa tradição ainda é mantida.
Alguns espaços sagrados pregam uma outra visão. Devemos vestir o que o nosso aporte financeiro pode comprar. Nos trazendo a ideia de que os escravos não podiam ter, por questões financeiras, mas que nós podemos.
Certo dia ouvi uma mais velha minha dizer e me peguei a pensar. O que virá adiante?
“Se dermos tudo de melhor agora, o que vamos dar quando ficarmos mais velhos” disse a mesma com relação as vestimentas e paramentos de Òrìṣà.
O conflito entre tradição e modernidade invade a cultura Candomblecista e traz reflexão aos novos adeptos.
Cabe a cada um de nós enxergar o que pretende executar e qual ideia quer passar diante do público presente nas festividades.
O que é necessário manter a qualquer custo é a real essência sagrada dentro de um Ilê, pois isso é o que manterá as religiões de matriz africana de pé.
Até a próxima e muito àṣẹ!!!
Contato Bàbá Joaquim D’Ògún
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