Beto Bomba, de acordo com o MP, tinha informações privilegiadas sobre operações policiais realizadas nas localidades e alertava subordinados com antecedência.
Jorge Alberto Moreth, o “Beto Bomba” foi um dos alvos da Operação Intocáveis, deflagrada em janeiro deste ano. A ação mirou suspeitos de integrar o grupo criminoso que, entre outros crimes, agia em grilagem de terras.
O grupo, de acordo com os investigadores, comprava e vendia imóveis construídos ilegalmente na Zona Oeste, e cometia crimes associados à ação da milícia nas comunidades de Rio das Pedras, Muzema e em diversos pontos da Zona Oeste.
Outros negócios do grupo criminoso envolvem agiotagem, extorsão de moradores e comerciantes, pagamento de propina e utilização de ligações clandestinas de água e energia.
O homem preso na noite desta sexta era um dos 13 alvos da operação.
Grilagem, construção, venda e locação ilegais de imóveis;
Receptação de carga roubada;
Posse e porte ilegal de arma;
Extorsão de moradores e comerciantes, mediante cobrança de taxas referentes a ‘serviços’ prestados;
Ocultação de bens adquiridos com os proventos das atividades ilícitas, por meio de ‘laranjas’;
Falsificação de documentos;
Pagamento de propina a agentes públicos;
Agiotagem;
Utilização de ligações clandestinas de água e energia;
Uso da força como meio de intimidação e demonstração de poder, para manutenção do domínio territorial;
Corrupção ativa.