Agentes da Polícia Civil realizam na manhã deste sábado uma ação contra pessoas envolvidas em um esquema de lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas. Batizada de “Shark Attack”, a operação envolveu a expedição de oito mandados de prisão pela Justiça. Até as 10h45, cinco deles haviam sido cumpridos.
“Fizemos 2 prisões em Ribeirão Preto e 3 em Curitiba até o momento. Quatro foram em função da operação e uma por conta de um mandado de prisão em aberto”, informou Ricardo Sá, chefe de investigação da 19ª DP, no fim da manhã.
Entre os alvos da operação que ainda não foram presos, está Alexandre Barreto Ferreira, o Galego, um dos gerentes do tráfico de drogas no Agentes da Polícia Civil realizam na manhã deste sábado uma ação contra pessoas envolvidas em um esquema de lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas. Batizada de “Shark Attack”, a operação envolveu a expedição de oito mandados de prisão pela Justiça. Até as 10h45, cinco deles haviam sido cumpridos.
“Fizemos 2 prisões em Ribeirão Preto e 3 em Curitiba até o momento. Quatro foram em função da operação e uma por conta de um mandado de prisão em aberto”, informou Ricardo Sá, chefe de investigação da 19ª DP, no fim da manhã.
Entre os alvos da operação que ainda não foram presos, está Alexandre Barreto Ferreira, o Galego, um dos gerentes do tráfico de drogas no Borel. Aparecido Alves de Oliveira, Jeferson Batista Silva de Lima e Silmara Silva Barbosa foram detidos em Curitiba. Já em Ribeirão Preto, Cleber Bergamasco Luciano e Patrícia Regina Grechi foram presos. Eles eram marido e mulher. Embora não fosse alvo da operação, Cleber tinha um mandado de prisão em aberto e teria aberto uma conta bancário com os dados de uma pessoa com deficiência para movimentar dinheiro originário do tráfico.
A investigação da 19ª Delegacia Policial (Tijuca) revelou um esquema financeiro que usava empresas fantasmas ou fictícias de vários estados para regularizar recursos obtidos por meio da venda de drogas no Morro do Borel. Num dos casos identificados, uma companhia recebeu 38 depósitos em espécie com valores entre R$ 50 mil e R$ 85 mil entre 1º de outubro de 2018 e 19 de março de 2019. Ao todo, apenas essa firma recebeu R$ 2.208.805.
“O Brasil inteiro deposita nessas contas”, resumiu Cristiana Bento, delegada titular da 19ª DP, em entrevista.
O nome “Shark Attack” (ataque de tubarão, em inglês) é uma alusão ao episódio que deu início às investigações. Nele, Jorge Lucindo da Silva, conhecido como Tubarão, foi detido junto de um amigo chamado João Victor após tentar fazer um depósito de R$ 99,6 mil em espécie em um caixa eletrônico de uma agência bancária da Tijuca no último dia 28 de janeiro. Na ocasião, o forte cheiro de maconha das notas chamou a atenção da polícia, que então começou os trabalhos que resultam na movimentação deste sábado. Com um mandado de prisão expedido, Tubarão ainda não foi preso.
A delegada da 19ª DP afirmou que a ação de hoje faz parte da primeira fase da operação e é resultado de três meses de trabalho. Além dos pedidos de prisão, seis mandados de busca e apreensão foram expedidos. Eles são para locais no Rio e nas cidades de Ribeirão Preto, em São Paulo, e Curitiba, no Paraná.
Em uma das apreensões já realizadas, na Tijuca, a polícia recolheu R$7 mil, 3 tabletes de maconha e uma quantidade ainda não contabilizada de ouro, roupas de marca e outros itens em um apartamento na na Rua Conde de Bonfim.