Jornal Povo

Vasco apresenta novo diretor executivo de futebol: André Mazzuco

Apresentado na tarde desta segunda-feira, em São Januário, o o novo diretor executivo de futebol do Vasco, André Mazzuco, ex-Paraná, assume o maior desafio da carreira. Não apenas pela grandeza do clube, mas também pela crise técnica, financeira e política que terá administrar para que os resultados em campo comecem a aparecer. Na lanterna do Campeonato Brasileiro, com três pontos em sete rodadas, o clube preenche o cargo vago desde a demissão de Alexandre Faria.

“Tenho consciência da importância do meu trabalho e da pressão pelo fato de ser uma figura pouco conhecida. O Vasco é gigante. Portanto, os problemas são maiores, assim como as conquistas. Tenho noção de que os problemas mudam de tamanho, mas sinto-me preparado”, disse Mazzuco.
A delicada situação no Brasileiro é dos muitos ‘incêncios’ que o novo executivo terá que controlar na Colina. O clube deve um mês de salário na carteira de trabalho para os jogadores (e dois de direito de imagem) e dois meses para os demais funcionários, que ainda não receberam o vencimento de dezembro, férias e 13° relativos a 2017.
O orçamento é limitado, mas a necessidade de reforçar a equipe para a sequência da competição é urgente. A diretoria mira entre dois e três nomes. Um deles para substituir Maxi López, que acionou a Justiça para rescindir seu contrato. Antes da apresentação oficial, Mazzuco já havia conversado com Maurício Copertino, auxiliar do técnico Vanderlei Luxemburgo, e o trabalho de mapeamento de mercado foi iniciado.
“Vejo o Vasco como uma grande oportunidade, num momento em que o clube precisa agregar, buscar soluções até certo ponto imediatas para sair dessa situação. Me sinto muito motivado, preparado, disposto para encarar esse desafio, que é enorme, num dos poucos clubes gigantes do futebol brasileiro. Muito feliz por estar aqui, pela confiança do presidente, do clube”, disse Mazzuco.
Aos 40 anos, o executivo exerceu a função no Paysandu e RB Brasil antes de assumir o Paraná, em outubro de 2018. Seu trabalho mais longo foi no Coritiba: sete anos, entre a base e os profissionais.