Pouco mais de um mês após prorrogar o contrato com o Vasco até o fim do ano, Bruno Silva conseguiu nesta sexta-feira uma liminar na Justiça para deixar o clube. No processo, o zagueiro/volante alega falta de recolhimento de FGTS desde novembro de 2018. Assim como o restante dos jogadores, Bruno Silva está um mês de salário atrasado e dois de direito de imagem.
Fora dos planos do técnico Vanderlei Luxemburgo, o curinga, muito utilizado pelo antecessor, Alberto Valentim, estava treinando à parte no CT do Almirante na companhia de outros negociáveis. O objetivo da diretoria era emprestá-lo até o fim do vínculo com o clube.
Com a liminar obtida na 79ª Vara do Trabalho do Rio, Bruno Silva é o quarto jogador sob a gestão do presidente Alexandre Campello a acionar a Justiça para rescindir o contrato com o Vasco. Wagner, Thiago Galhardo e Maxi López já haviam tomado o mesmo caminho, alegando a falta de pagamento de salários e de outros direitos trabalhistas.
Liberado para negociar com a Chapecoense, o atacante Rildo também ingressou na Justiça um mês depois de deixar o Vasco. Ele cobra cerca de R$ 1,7 milhão, entre dois meses de salários atrasados, férias, multa e 16 meses sem depósito do FGTS.
CASTAN PEGA GANCHO
Julgado nesta sexta-feira pelo Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Leandro Castan foi punido com dois jogos de suspensão pela expulsão na vitória cruz-maltina por 2 a 1 sobre o Santos, em São Januário, pela Copa do Brasil. Também expulso, Maxi López recebeu a mesma pena. A multa de R$ 100 mil por arremessos de objetos no campo foi reduzida para R$ 20 mil.