Um minicelular, do tamanho de uma tampa de caneta foi encontrado na manhã desta segunda-feira, durante uma revista na Penitenciária Milton Dias Moreira, em Japeri, na Baixada Fluminense. A ação faz parte da “Operação Asfixia” que tem o objetivo de coibir a entrada de materiais ilegais dentro dos presídios.
Além do mini aparelho, 89 celulares, um roteador, seis chips, 90g de cocaína, 715g de maconha, oito relógios e R$ 1.567 também foram encontradas. Segundo a Secretaria de Estado de Administração e Execução Penal (Seap), entre janeiro e junho deste ano, 5.339 celulares foram encontrados nas unidades prisionais. Em 2018, o mesmo período registrou 3.756 aparelhos apreendidos.
A ação é realizada pela Seap em conjunto com a 3ª Promotoria de Justiça de Execução Penal (MPRJ) e conta com cerca de 200 inspetores penitenciários. A Pasta informou que desde o início do ano, duas atuações importantes foram implantadas. Uma delas, a operação “Iscariotes”, já flagrou dez inspetores penitenciários tentando entrar com objetos não permitidos nas cadeias. Segundo a Secretaria, todos os casos estão sendo apurados pela Corregedoria e podem ter a pena máxima de demissão.
A segunda operação foi batizada de “Bloqueio” e tem o objetivo de impedir que visitantes de presos burlem as regras de segurança. Ao todo, 16 pessoas foram presas tentando entrar com drogas e celulares em cadeias. A Secretaria destacou que utiliza alta tecnologia para auxiliar as ações, com o uso de três drones, que servem como apoio à fiscalização das unidades prisionais. ajudando na vigilância e segurança do perímetro prisional. Além disso, novos portais, aparelhos de scanners, câmeras de monitoramento e bloqueadores de sinal de aparelhos telefônicos, estão sendo adquiridos.
As ações são realizadas pelo próprio corpo funcional da Seap.