Jornal Povo

Celulares são apreendidos no Complexo de Gericinó

A operação “Bloqueio” da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária realizou, nesta quarta-feira, uma megaoperação nas unidades prisionais, com o intuito de fiscalizar os prestadores de serviços responsáveis das empresas que fornecem alimentação a presos. Os funcionários tiveram seus pertences e armários revistados e foram submetidos ao scanner corporal.

Na ação, também foram utilizados cães farejadores do Grupamento de Operações com cães (GOC) para as revistas nos armários e caminhões dos funcionários. Até o momento, foram apreendidos quatro aparelhos celulares com um auxiliar de serviços gerais da empresa que presta serviço na Penitenciária Talavera Bruce, no Complexo do Gericinó. Ele foi encaminhado a 34ª DP (Bangu) para registro de ocorrência. No depoimento, o funcionário assumiu que os celulares seriam entregues a uma detenta.

Neste ano, três ações de varredura foram realizadas nos presídios. As operações foram batizadas de  “Asfixia”, “Iscariotes” e “Bloqueio”. De acordo com a Seap, a operação “Bloqueio” prendeu 33 pessoas tentando entrar com drogas e celulares em cadeias.

Ainda de acordo com a Seap, a operação “Asfixia”, realizada pelos próprios inspetores penitenciários, apreendeu em todo o estado, de Janeiro a Maio deste ano, 5.339 celulares. No mesmo período do ano passado, apenas 3.756 aparelhos foram encontrados.

Já a operação “Iscariotes” flagrou 10 inspetores penitenciários tentando entrar com objetos ilícitos nas cadeias. Os casos estão sendo apurados pela Corregedoria e podem ter pena máxima de demissão. No mesmo período do ano passado, nenhum servidor foi flagrado tentando entrar com qualquer tipo de material ilícito nas unidades.