A ação é realizada pela Coordenadoria de Investigação de Agentes com Foro (CIAF), da Polícia Civil, e pela Subprocuradoria-Geral de Justiça de Assuntos Criminais e de Direitos Humanos, do MPRJ. As investigações apontaram que Roni empregou em seu gabinete Omar Ligeiro Jacob, Valeria Maria Vital de Lira Rizzo e Márcio José de Almeida, mas eles nunca compareceram para trabalhar. Segundo o Ministério Público, o presidente da Câmara nomeou Omar Ligeiro a pedido de seu pai, Omar Jacob, como resposta aos serviços prestados por ele durante a campanha eleitoral, porém após a posse Omar Ligeiro não retornou mais para trabalhar.
Ainda segundo a denúncia do MP, em relação a Valeria e Márcio, Roni submeteu os nomes ao então presidente da Câmara Municipal, Paulo Igor Carelli, para obter a nomeação dos indicados aos cargos de assessor parlamentar e assessor especial. Embora tenham sido nomeados e empossados nos cargos comissionados, eles nunca exerceram qualquer função pública na Câmara, mas recebia normalmente o pagamento.
A investigação aponta que ao longo de quatro anos na Câmara Municipal houve um desvio de aproximadamente R$ 500 mil dos cofres municipais. Os investigados foram indiciados pelo total de 72 peculatos e associação criminosa.