A Justiça do Rio de Janeiro converteu a prisão em flagrante de Plácido Correia Moura em prisão preventiva. Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do estado, a decisão ocorreu na audiência de custódia do caso, realizada nesta segunda-feira.
Plácido vivia em situação de rua e foi preso depois de esfaquear três pessoas nos arredores da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio de Janeiro. O professor Marcelo Henrique Correia Reis e o engenheiro eletricista João Napoli morreram em decorrência dos golpes e foram enterrados na tarde desta terça, no Cemitério do Caju, na zona portuária do Rio.
O morador de rua foi baleado na perna por policiais militares (PMs) que tentaram contê-lo e está internado no Hospital Municipal Miguel Couto, sob custódia policial. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, seu quadro é estável.
Os ataques
Plácido Correia Moura atacou primeiro o carro em que estavam João e sua noiva, Caroline Moutinho, quando eles pararam em um sinal de trânsito. Caroline também foi ferida pelos golpes de faca, mas foi socorrida e sobreviveu.
O professor Marcelo Reis circulava pelo local e parou para tentar ajudar o casal, mas acabou também sendo vítima do esfaqueador, que foi baleado e preso por policiais militares. Na tentativa de prisão, no entanto, os tiros disparados pelos policiais feriram mais três pessoas sem gravidade: dois bombeiros e outro PM.
A Polícia Militar abriu um procedimento apuratório e um estudo de ocorrência para esclarecer a conduta dos policiais durante a prisão. A corporação ressaltou que “a chegada rápida dos policiais militares evitou uma tragédia maior”.