Vinte pessoas em situação de rua foram retiradas de Copacabana, na Zona Sul, nesta madrugada, para receberem tratamento contra a dependência química. A ação faz parte do programa Resgate Solitário, promovido pela Prefeitura do Rio, através de diversos órgãos, entre eles a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e Coordenadoria Municipal de Políticas Sobre Drogas, com apoio de agentes da Guarda Municipal (GM), Comlurb, Superintendência da Zona Sul, Rio+Seguro, e de Ordem Pública (Seop).
O projeto retirou 16 homens e quatro mulheres, em pouco mais de três horas, em duas das principais avenidas do bairro, Atlântica e Nossa Senhora de Copacabana. Essas pessoas, que estavam com saúde fragilizada, foram encaminhadas para triagem e cinco para cuidados médicos, nos hospitais Miguel Couto, Cer Leblon e Upa de Copacabana.
Três delas pediram que fossem conduzidas a hospitais: uma jovem com dor de dente, um rapaz com crise de tosse e falta de ar e outro com contusão em uma das pernas. Na triagem, descobriu-se ainda que um homem de 36 anos tinha 31 anotações criminais, assim como outros do grupo acolhido. Mas nenhum estaria com mandado de prisão em aberto.
As abordagens foram feitas por intermédio de assistentes sociais voluntárias da GM, acompanhadas do coordenador de Políticas Sobre Drogas, Douglas Manassés, e pela secretária Municipal de Saúde, Ana Beatriz Busch.
O programa segue o Decreto 46.314, do prefeito Marcelo Crivella, que regula internações voluntárias e involuntárias no município e prescreve medidas para a reinserção social das pessoas em situação de rua.
O Rio é a primeira cidade do País a adotar medidas desse tipo de acolhimento, respaldado pela Lei 13.840, de junho de 2019, do Governo Federal, que também trata da prestação de socorro desse tipo.