Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli voltaram, nesta terça-feira, ao Hospital Badim e levaram uma peça do gerador, que seria importante para a conclusão do laudo que apontará as causas do incêndio no prédio da unidade de saúde, que aconteceu na quinta-feira. O equipamento está instalado no subsolo do hospital, local onde teria iniciado o incêndio e onde estão instalados também quatro tanques com capacidade para armazenar 250 litros de óleo diesel cada um. O hospital não informou se os quatro depósitos estavam com a capacidade máxima de óleo.
A Polícia Civil sabe que o hospital usava o gerador, mesmo sem falta de energia na região do Maracanã, como uma forma de economizar na conta de luz, porque o uso do gerador movido a óleo diesel é bem mais econômico. Os peritos vão analisar se o uso do equipamento com maior frequência pode ter determinado o curto-circuito que gerou o incêndio no prédio, com o desprendimento de rolos de fumaça tóxica, que se espalharam por todos os andares do prédio e atingiram rapidamente o Centro de Tratamento Intensivo (CTI), onde estavam os pacientes mais idosos.
A direção do Hospital Badim informou que mais sete pacientes que estavam internados receberam alta ontem. Ao todo, 43 pacientes permanecem em diversas unidades de saúde.
De acordo com a assessoria do hospital, “a maior parte das pessoas está internada para a continuidade do tratamento das patologias que motivaram suas admissões no Hospital Badim e não por conta da inalação de fumaça”.