Jornal Povo

Max Lemos pede a Witzel para reabrir Ciam e Restaurante Popular em Nova Iguaçu

Max Lemos e Wilson Witzel tratando assuntos estes e outro temas temas

Nova Iguaçu: A reabertura do Restaurante Popular e do Centro de Atendimento à Mulher (Ciam), ambos em Nova Iguaçu, estão inseridos no documento de solicitação, protocolado pelo deputado Max Lemos à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. O registro será encaminhado ao governador Wilson Witzel para as devidas providências. Uma agenda com a secretária de Assistência Social, Cristina Quaresma, também foi agendada para o início do próximo mês para tratar dos temas. Segundo o deputado, o não funcionamento das duas unidades tem causado problemas na cidade e deixado a população desassistida.

Foto Google: Fachada do Restaurante Popular Nova Iguaçu

Inaugurado em 2003, o Restaurante  Popular Madre Tereza de Calcutá localizado na Avenida Governador Portela, próximo ao terminal rodoviário, encontra-se abandonado e sem qualquer cuidado. O restaurante parou de funcionar desde junho de 2007. O espaço que serviu em torno de mil refeições diariamente, segundo informações, está sendo utilizado como abrigo para moradores de rua e usuários de drogas.  “Recebo muitas reivindicações de moradores do município. A maioria pede pelo funcionamento do restaurante, que servia café da manhã e almoço a preço popular e também a reabertura do Ciam”, disse Max Lemos.

Alto índice de violência

A rede de mulheres feministas da Baixada Fluminense faz ato em frente ao antigo CIAM (Centro Integrado de Atendimento à Mulher) Baixada, em Nova Iguaçu. Elas pedem a retomada do centro.Em 14/07/2018 a rede de mulheres feministas da Baixada Fluminense faz ato em frente ao antigo CIAM (Centro Integrado de Atendimento à Mulher) Baixada, em Nova Iguaçu pedindo a retomada do centro.

                Para o deputado as portas fechadas do Ciam representam um “baque” no programa de políticas públicas desenvolvido naquela unidade. “A Baixada Fluminense tem os maiores índices do Estado em casos de violência contra a mulher. De acordo com o Dossiê Baixada (relatório temático anual que apresenta dados sobre a violência à mulher no Estado do Rio de Janeiro), 26,1% dos registros são vítimas de estupro e 24,7%  vítimas de homicídios doloso”, relatou.

                Inaugurado em 2008, o Ciam parou de atender há três anos. Na unidade eram disponibilizados serviços psicológicos, social, jurídico e ainda uma brinquedoteca usada pelos filhos das vítimas. “Atualmente o atendimento é realizado em uma pequena sala, ao lado da Delegacia de Mulheres de Nova Iguaçu, sem garantia de privacidade. Apenas três funcionários trabalham no local. Estou confiante no trabalho do governador Witzel e acredito que ele será sensível às minhas solicitações”, declarou Max.

P/ Arinos Jornalista