Jornal Povo

Witzel quer fechar fronteiras do Brasil com Bolívia, Colômbia e Paraguai

O governador Wilson Witzel (PSC) atribuiu exclusivamente a traficantes de armas e drogas os homicídios ocorridos no estado, o que ele chama de “genocídio”. Em resposta a casos como esse, Witzel disse que recorrerá nesta semana à Comissão de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
O governador vai pedir à entidade que feche as fronteiras e puna a Bolívia, Colômbia e Paraguai, de onde, segundo o governador, partem as armas traficadas para o Rio. Ele disse ter convidado o ministro da Justiça, Sergio Moro, a recorrer com ele à ONU contra os três países, mas, sem resposta até agora, poderá sozinho buscar a ajuda.
“(Quero) levar (à ONU) realmente a causa do genocídio do Rio de Janeiro, que não é o governador (…) Tentei que o ministro Moro viesse comigo. Estou aguardando. Mas se não vier, vamos sozinhos, porque o Estado do Rio de Janeiro vai fazer o seu trabalho”, afirmou, em entrevista durante o Rock in Rio. “O próprio Conselho de Segurança da ONU pode tomar essa decisão, de retaliar o Paraguai, a Bolívia e a Colômbia no que diz respeito às armas”.

Uma das hipóteses investigadas no caso do assassinato de Ágatha é que o tiro partiu de um fuzil da Polícia Militar. Mas, segundo Witzel, essa suposição é, na verdade, uma tentativa de partidos da oposição de utilizar a morte de uma criança como palanque eleitoral. Ele, então, insinuou que opositores trabalhem para facções criminosas ligadas ao tráfico de drogas no Rio.

“Se só rivalizam com a milícia, tenho sérias dúvidas do envolvimento de representantes de partidos com o narcoterrorismo. Mas isso estamos investigando também”, disse.

Para o governador, a morte da estudante de 8 anos aconteceu porque os traficantes da comunidade da Fazendinha, dentro do Complexo do Alemão, estão “sofrendo severas baixas” e por isso estão mais violentos. Para evitar mais mortes, uma das estratégias do Estado será impedir que os traficantes saiam do Complexo do Alemão e cometam outros crimes em outras regiões do Estado.

Witzel disse ainda que não interfere nas investigações do assassinato de Ágatha e atribuiu à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal a responsabilidade por conter a violência no Rio.

“Quem investiga o tráfico de armas e de drogas é a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. Eles estão neste momento em débito com a sociedade. É preciso explicar, mostrar os números, os promotores federais têm que vir a público para dizer o que estão fazendo para impedir que essa quantidade de armas chegue ao Rio de Janeiro”, argumentou. 
Attention Required! | Cloudflare

Sorry, you have been blocked

You are unable to access jornalpovo.com.br

Why have I been blocked?

This website is using a security service to protect itself from online attacks. The action you just performed triggered the security solution. There are several actions that could trigger this block including submitting a certain word or phrase, a SQL command or malformed data.

What can I do to resolve this?

You can email the site owner to let them know you were blocked. Please include what you were doing when this page came up and the Cloudflare Ray ID found at the bottom of this page.