O pedido de abertura de investigação foi feito pelo Ministério Público Federal no Rio (MPF-RJ) e vai apurar se o porteiro mentiu em depoimento prestado nas investigações do caso do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, ocorrido no dia 14 de março do ano passado. A investigação vai apurar o cometimento dos crimes de obstrução de Justiça, falso testemunho e denunciação caluniosa.
Segundo a reportagem, em depoimento, o porteiro informou que Élcio anunciou que iria não à casa de Lessa, mas à de número 58 do condomínio, que é a residência de Bolsonaro no Rio. Ainda segundo o telejornal, em seu depoimento, o porteiro afirmou ter interfonado para a casa do então deputado federal e que “Seu Jair”” havia autorizado a entrada do visitante.
Após os acontecimentos, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, pediu ao procurador-geral da República, Augusto Aras, a abertura de um inquérito para apurar “todas as circunstâncias”” da citação do nome do presidente. Em seguida, Aras remeteu o pedido para o MPF-RJ, que pediu a abertura do inquérito à PF. Na mesma decisão, o procurador-geral arquivou a citação por entender que não havia evidências de crime.