Foram muitos dias memoráveis para Lázaro em 2019. Fora de campo, viveu uma das maiores dores que um ser humano pode experienciar: o adeus a amigos. Já dentro, o meia do Flamengo alcançou as principais conquistas em sua categoria. E o melhor: como protagonista. Um roteiro de cinema.
A data mais recente a marcar o garoto é 17 de novembro. Lázaro entrou durante o segundo tempo da final entre Brasil e México, pela final do Mundial Sub-17, e, assim como fez nas semi, marcou o gol decisivo nos acréscimos.
Se não foi o craque do torneio, até pela condição de reserva do time de Guilherme Dalla Déa, Lázaro saiu da Copa como herói, cujo status já havia alcançado no Brasileiro Sub-17, quando foi artilheiro e campeão – com 14 gols ao todo, sendo três na decisão, em 15 jogos.
— Sempre tive a cabeça boa. Coloco Deus à frente de todas as coisas. Sabia que seria abençoado no momento certo. Tive paciência e tranquilidade para, mais uma vez, quando o professor Guilherme me chamasse para entrar, fazer o gol quando a bola chegasse. É um lance que será para o resto da vida, mas fica a minha gratidão pelos companheiros e comissão técnica também. Estamos de parabéns — disse Lázaro.
— Coloquei na minha cabeça que aproveitaria a chance se ela aparecesse. Foi muito importante para mim e para todos os brasileiros na torcida — emendou.
As atuações no Brasileiro Sub-17 não foram suficientes para estar na primeira lista do Mundial, ao menos para o treinador da Seleção, que o vinha chamando para testes anteriores. E, assim, com tons de dramaticidade ao enredo, teve que lidar com a frustração. Isso até a convocação após o corte de Juan, do São Paulo, no dia 1º de outubro.
Via: Lance!
