Jornal Povo

Homem é condenado a 37 anos de prisão por sequestrar e matar menina Thifany

Sandro Luiz Alves Portilho, de 44 anos, foi condenado a 37 anos de prisão pelo homicídio e ocultação de cadáver da menina Thifany Nascimento de Almeida, de 11 anos, em janeiro de 2017. Na ocasião, Sandro atraiu a menina, que brincava com uma amiga na favela do Amarelinho, em Acari, Zona Norte do Rio, depois de dizer que daria a ela um filhote de cachorro. O corpo da menina foi encontrado dois dias após o sequestro no lixão da localidade conhecida como Fim do Mundo, dentro da favela. O caso causou comoção na época: fotos da menina com a frase “Somos todos Thifany” viralizaram nas redes sociais.

A Delegacia de Decoberta de Paradeiros (DDPA) foi responsável pela investigação do crime. Quando foi preso, no dia em que o corpo da menina foi encontrado, Sandro foi capturado por moradores de Acari e chegou a ser espancado. Na DDPA, para onde foi levado, ele confessou apenas o sequestro da menina, alegando que liberou a criança pouco depois.

Ao saber que a polícia havia localizado o corpo de Thifany, o homem tentou fugir de dentro da delegacia: ele tentou pegar a arma de um policial e saiu correndo da unidade, após quebrar uma porta lateral. Houve perseguição, e Sandro acabou baleado nas costas, virilha e perna.

Sandro também será julgado pela Justiça de Minas Gerais por outros homicídios contra adolescentes, em Lambari, no Sul de Minas Gerais. Ele foi denunciado pelo Ministério Público Mineiro pelo assassinato de Rhanah Priscila Pereira da Silva, de 17 anos, em janeiro de 2011. Na ocasião, o corpo da adolescente foi encontrado carbonizado num chalé.

A investigação da Polícia Civil mineira concluiu, com base em depoimentos de testemunhas, que um homem chamado Sandro foi a última pessoa a encontrar Rhanah com vida. De acordo com depoimentos prestados na Delegacia de Lambari, Sandro teria ido até a casa de Rhanah e oferecido maconha à adolescente na véspera do dia do crime. Na época, segundo as testemunhas, Sandro Luiz Alves Portilho morava em Lambari.

Ele também responde pelo homicídio de Daniela Maria Paiva, quatro meses após o homicídio de Rhanah. Ela foi encontrada em um matagal, com sinais de violência, após quatro dias desaparecida. Uma perícia feira numa camisinha encontrada no local encontrou sêmen de Sandro.

Para a Polícia Civil mineira, Sandro praticou uma série de crimes sexuais contra mulheres desde 2003. Em janeiro deste ano, ele foi condenado a 11 anos de prisão pelo estupro de outra adolescente, de 16 anos. Em 2004, o homem já havia sido condenado a uma pena de 14 anos de reclusão pelo homicídio de Maria Helena Marçola Alves, 37 anos. A investigação comprovou que Sandro era cliente da vítima, uma garota de programa. Ambos os crimes foram cometidos em Juiz de Fora, também em Minas.

Via: Jornal Extra





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