Jornal Povo

Torcedores prometem tomar ruas do Rio para embarque do Flamengo rumo ao Catar

A sexta-feira promete ser mais um dia com milhares de flamenguistas pelas ruas do Rio de Janeiro. Pela manhã, o time rubro-negro faz o último treino em casa antes de viajar ao Catar, onde a equipe disputará o Mundial de Clubes a partir da próxima terça-feira. À tarde, a delegação embarca em voo fretado ao país do Oriente Médio. E, assim como aconteceu no mês passado quando a delegação viajou para Lima para a final da Copa Libertadores, a expectativa é de muita festa dos torcedores nos arredores do centro de treinamentos do clube e no aeroporto do Galeão.

Para evitar os tumultos vistos naquele dia – houve até uso de gás de pimenta -, contudo, a Prefeitura do Rio e órgãos de segurança montaram um esquema especial. Vias próximas ao Ninho do Urubu, o CT do clube em Vargem Grande, na zona oeste, serão fechadas a partir das 9h da manhã, e somente ônibus que fazem as linhas da região e moradores poderão circular.

Uma hora mais tarde, será a vez de fechar os acessos à Ponte Velha do Galeão, na Ilha do Governador, nos dois sentidos. De acordo com o esquema previsto, a chegada e a saída deverão ser feitas exclusivamente pela Estrada do Galeão a partir desse horário.

A Guarda Municipal irá colocar 70 agentes exclusivamente para trabalharem no esquema montado. Além de atuarem no trajeto e em pontos próximos ao CT e ao aeroporto, haverá equipes também no entorno da sede social do clube, na Gávea, zona sul do Rio.

Em nota, o Flamengo agradeceu o apoio que tem recebido dos torcedores, mas pediu que “os torcedores não se aglomerem nas imediações do Ninho do Urubu e do aeroporto do Galeão”. Segundo o clube, “qualquer interferência nas vias poderá atrasar o deslocamento da delegação e a programação dos atletas, já que se trata de um dia útil”.

No mês passado, um forte esquema de segurança foi montado no dia seguinte à conquista da Copa Libertadores, que fechou vias próximas ao aeroporto e impediu a aproximação de torcedores. Isso não evitou, contudo, que flamenguistas se aglomerassem ao redor de vias, em cima de viadutos ou mesmo fizessem uma carreata atrás dos ônibus que conduziram a delegação.