Uma reunião no Sindicato dos Médicos definirá, nesta segunda-feira, os próximos passos da greve dos terceirizados da saúde do município. Desde a última terça, 22 mil profissionais de 11 OSs paralisaram os serviços em 225 unidades de saúde, que passaram a atender apenas casos graves.
Segundo o diretor do sindicato, Dario Pontes, os funcionários não voltam trabalhar até que os salários, atrasados desde outubro, sejam quitados. “Estamos apelando para que a população entenda o nosso lado”, diz Pontes.
Segundo os sindicatos dos profissionais, só um repasse de R$ 325 milhões cobriria os atrasados. Parte desse montante pode ser quitada nesta semana, com o recebimento de R$ 76 milhões obtidos em acordo entre a prefeitura e a União, na última sexta. O valor é metade do total previsto no acordo: R$ 152 milhões.
Os sindicatos também aguardam, na terça, decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) sobre o uso de valores arrestados de contas do município. Segundo a prefeitura, ainda não há data definida para o pagamento das OSs. O órgão explica que os valores arrestados serão liberados pelo TRT.