Iranianos em manobra naval: área é foco de conflitos
O Estreito de Ormuz é a única ligação entre o Golfo Pérsico e os oceanos. Todo o tráfego marítimo de e para os principais países exportadores de petróleo do mundo tem que passar pela via.
O ponto mais estreito da passagem tem apenas 54 quilômetros de largura e se situa entre o Irã, ao norte, e Omã, ao sul. Considerando-se as águas territoriais dos dois países, a área navegável se reduz a apenas 10 quilômetros. Nessa faixa de água é que os superpetroleiros passam, diariamente, transportando mais de 15 milhões de barris de petróleo.
O petróleo vem de países como Arábia Saudita, Iraque, Irã, Kuwait, Catar, Bahrein e Emirados Árabes Unidos. Os navios viajam com destino aos Estados Unidos, Europa Ocidental e sobretudo, China, Índia e Japão.
Brigas fronteiriças
Devido à imensa importância da passagem para as exportações de petróleo, frequentemente essa área é motivo de disputas fronteiriças entre os Estados da região. O Irã e os Emirados Árabes Unidos reivindicam ambos as ilhas de Abu Musa e Tunb Maior e Tunb Menor, para estenderem seu controle sobre o Estreito de Ormuz.
Petroleiros atravessam diariamente a passagem
A comunidade internacional também monitora o estreito atentamente. Há anos, os EUA têm uma “presença robusta” na região. Washington quer fazer valer as liberdades marítimas, se necessário por meios militares.
Existe, principalmente, o temor de um bloqueio pelo Irã. Teerã já ameaçou repetidamente com impor tal medida através de unidades navais e mísseis de médio alcance, para retaliar as sanções decretadas pela comunidade internacional ao país, devido a seu programa nuclear. Do ponto de vista militar, tal bloqueio poderia ser facilmente imposto, sobretudo por o Estreito de Ormuz correr ao longo de muitos quilômetros da costa iraniana.
Bloqueio é improvável
Entretanto, especialistas avaliam um tal bloqueio como improvável, pois o Irã só iria prejudicar a si mesmo. O país se arriscaria a entrar em conflito tanto com os países vizinhos, que vivem das exportações de petróleo, como com aqueles cujas indústrias são dependentes da importação do produto.
Existem rotas alternativas, embora não na medida necessária. Os Emirados Árabes Unidos têm um gasoduto que liga Abu Dhabi diretamente ao Golfo de Omã, evitando, assim, o Estreito de Ormuz pela parte sul. A Arábia Saudita possui um oleoduto que pode levar o petróleo do Golfo Pérsico ao Mar Vermelho. Com eles, ambos os países querem reduzir sua dependência geopolítica.
Mas as capacidades existentes não bastariam para compensar a carestia resultante de um eventual bloqueio. De acordo com especialistas, elas não cobririam nem o consumo diário de petróleo da China e do Japão.
Na opinião do Advogado e Jornalista Dr. Hélio Machado, o Irã, possui uma arma extraordinária e que liquida a economia mundial, todos os estudos e necessários foram feitos trata-se do Estreito de Ormuz, canal que conecta o Golfo Pérsico e o Oceano Indico, a principal rota mundial do comércio. Mais de 30 % da produção mundial de petróleo passa por ele, imaginem toda a sorte de sabotagem, bomba sujas, minas, armas, submarinos, foguetes, e outros, neste contexto o que acontecer por ali reflete no preço da gasolina e na economia do mundo todo.
Há propósito o estreito de ormuz fica na sala do Irã com menos de 50 quilómetros de largura.
Será que a economia mundial esta pronta para suportar!!!!!
Colaborador: Dr Hélio Machado Advogado e Jornalista.
P/Arinos Jornalista