Às vésperas da estreia no Campeonato Carioca, o Fluminense apresentou na tarde desta sexta-feira o seu terceiro reforço para a temporada: Hudson, que já deve jogar contra a Cabofriense no domingo, às 19h (de Brasília), em Bacaxá.
Emprestado pelo São Paulo por um ano, o volante recebeu a camisa 25 das mãos do presidente Mário Bittencourt e, no auditório do CT Carlos Castilho, deu sua primeira entrevista coletiva como jogador do Tricolor carioca. Sobre a oportunidade de atuar pelo clube, o jogador de 31 anos disse não ter tido dúvidas e valorizou o projeto apresentado:
– Oportunidade em um grande clube. Participar de um projeto com pessoas sérias. E também poder ajudar o Fluminense. Quando teve o contato, eu não tive dúvidas. Assim que começou (a negociação), torci para o São Paulo tratar de forma tranquila e foi assim que aconteceu.
O volante também falou sobre suas características e posições em que pode atuar. Hudson se definiu como um “volante moderno”.
– Sou um volante que tenho um desarme e marcação como primeira característica, mas que também chego no ataque. o volante moderno tem que ser assim: fazer muito bem as duas funções, tanto ofensivas, quanto defensivas. Sobre minha posição, sou primeiro ou segundo volante de origem, aí é com o professor Odair. Mas também sei atuar como lateral-direito, se vocês conhecerem minha trajetória, vão saber que já joguei como lateral – destacou.
Antes do fim da coletiva, o presidente Mário Bittencourt também falou com a imprensa sobre a contratação e deu boas-vindas a Hudson, que, como e o diretor executivo Paulo Angioni definiram, tem a “cara” do clube.
– Ele foi muito claro que a chegada dele se deu muito pela vontade dele estar aqui. Na primeira ligação, estava eu e Paulo (Angioni), e ele já falou que se acertasse com o São Paulo, viria para cá. O Paulo fala sempre que tem alguns jogadores que tem a cara do Fluminense. Ele tem essa cara. Tomara que dê tudo certo. Só nesses primeiros dias de convívio, já deu para ver que acertamos na mosca. Já está incorporado com a nossa filosofia – declarou o mandatário.
Confira outros temas abordados na coletiva:
Expectativa
– O que está na minha cabeça é o projeto com o Fluminense. Sei a responsabilidade que é vestir essa camisa, sei que a torcida anseia por vitórias e por brigar lá em cima. E é isso que espero fazer aqui no Fluminense.
Reeditar parceria com Henrique
– Costumo chamar o Henrique de tio. Ele não é tão velho, mas a gente brinca assim. Fomos muito felizes no Cruzeiro, em 2017. É um cara que agrega não só dentro de campo. Flu acertou em cheio nessa contratação. Espero que a gente seja vitorioso assim como em 2017.
Impressão sobre o Rio
– Sou de Juiz de Fora, uma cidade bem perto do Rio. A maioria do pessoal de lá torce para times daqui. Desde pequeno, tive o sonho de jogar num clube carioca. E esse ano pude realizar esse sonho: disputar Carioca, Copa do Brasil… Tenho 31 anos. Acredito que possa melhorar muito ainda. Com a tecnologia, o futebol está evoluindo muito. E acredito essa evolução me ajudou a chegar aqui.
Jogadores experientes no elenco
– Muito bom. Já trabalhei com o Digão, Nenê, já troquei ideia com Muriel… São jogadores importantíssimos. É a espinha do time. Que a gente possa ajudar, dar suporte aos mais jovens. E assim fazer uma equipe muito boa.
Via: Globo Esporte