Jornal Povo

Despejo de esgoto irregular muda coloração da água em afluentes do Rio Guandu, que abastece o RJ

A crise da água no Rio completou 15 dias neste sábado (18). Os repórteres Chico Regueira, Felipe Farias e Anita Prado percorreram os afluentes do Rio Guandu, que abastece a Região Metropolitana do Rio, e encontraram despejo de esgoto em diversos pontos.

No Rio dos Poços, um dos que deságua no Guandu, é possível ver a diferença de coloração em um dos pontos onde o esgoto é despejado. Pescadores que fizeram a denúncia filmaram a presença de muitas algas, que se proliferam com a poluição.

Devido à grande presença das algas, um trecho do rio ficou verde, o que contrasta com a coloração normal das águas, que é barrenta (marrom).

Desde o início do ano, moradores da Região Metropolitana do Rio têm notado em suas torneiras uma água turva e com cheiro. Segundo a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio, a Cedae, a alteração é causada pela geosmina, uma substância não tóxima que é liberada por algas.

A solução emergencial para tirar o cheiro e o gosto de terra da água é o uso de carvão ativado. O segundo carregamento – que chegaria neste sábado à estação de tratamento no Guandu – atrasou. O caminhão saiu de Guarapuava, no Paraná, mas só deve chegar no domingo (19).

O primeiro caminhão com carvão ativado já está na estação de tratamento. Uma parte do equipamento que vai aplicar o produto na água também chegou. As peças são grandes e foram dividas em três carretas. A última, vindo de Mogi das Cruzes, em São Paulo, deve chegar no domingo.

A Cedae informou que o equipamento para aplicar o carvão ativado na água começou a ser montado e deve ficar pronto durante a semana. O carvão se adere às partículas de geosmina e melhora a qualidade da água.

A companhia não informou quando os consumidores receberão a água sem gosto e cheiro ruins.

O Ministério Público do do Rio de Janeiro (MPRJ) entrou com uma petição, na sexta-feira (17), para determinar que a Cedae divulgue os mais de 70 laudos comprobatórios da qualidade da água disponibilizada à população do estado.

A ação foi pedida pelo Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente (Gaema/MPRJ). A pedido do MP, a Cedae publicou laudos no site, na quarta-feira (15), mas segundo o MP sem cumprir o que foi requerido pelo Gaema.

O MP requer que a empresa apresente o resultado de todas as medições e análises laboratoriais realizadas em amostras de água tratada na saída da Estação de Tratamento de Água do Rio Guandu e em todos os pontos de coleta ao longo da rede de distribuição, nos últimos quatro anos.

Via: G1

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