Jornal Povo

Avaliação positiva do governo Bolsonaro sobe para 34,5%

A avaliação positiva do governo Jair Bolsonaro (sem partido) cresceu de 29,4% para 34,5% nos últimos meses, segundo pesquisa CNT/MDA, divulgada hoje, em Brasília. A avaliação negativa do governo teve queda: passou de 39,5%, em agosto de 2019, para 31%, em janeiro deste ano. Confira a íntegra da pesquisa aqui.

A pesquisa da CNT (Confederação Nacional dos Transporte) foi encomendada ao instituto MDA. O estudo ouviu 2.002 pessoas, de 15 a 18 de janeiro, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, segundo o instituto.

A avaliação positiva soma os índices daqueles que responderam “ótimo” ou “bom” sobre o governo. Já a negativa acumula os índices de ruim e péssimo.

Avaliação do governo do presidente Bolsonaro em janeiro de 2020:

  • Ótimo – 9,5 % (era 8% em agosto de 2019)
  • Bom – 25% (era 21,4% em agosto de 2019)
  • Regular – 32,1% (era 29,1% em agosto de 2019)
  • Ruim – 9,5% (era 12,9% em agosto de 2019)
  • Péssimo – 21,5% (era 26,6% em agosto de 2019)
  • Não sabe/não respondeu – 2,4% (era 2% em agosto de 2019)

A aprovação do desempenho pessoal do presidente também subiu além da margem de erro. Ao responderem à pergunta “aprova ou desaprova o desempenho pessoal do presidente Jair Bolsonaro à frente do governo?”, 47,8% disseram que aprovam, contra 41% em agosto. Já 47% disseram que desaprovam, índice inferior aos 53,7% da pesquisa anterior.

Aprovação do desempenho pessoal do presidente Bolsonaro em janeiro de 2020:

  • Aprova – 47,8% (era 41% em agosto de 2019)
  • Desaprova – 47% (era 53,7% em agosto de 2019)
  • Não sabe / não respondeu – 5,2% (era 5,3% em agosto de 2019)

Combate à corrupção tem melhor avaliação; saúde, a pior

Entre os entrevistados, 30,1% consideram que a área com melhor desempenho do governo é o combate à corrupção, seguido por economia, 22,1% e segurança 22%, entre outros. As áreas com as piores avaliações são: saúde 36,1%; educação com 22,9% e meio ambiente com 18,5%.

O estudo concluiu que os dados indicam expectativas positivas de melhora do país e de recuperação dos índices de avaliação pessoal de Bolsonaro.

“Houve aumento da aprovação em todos os estratos socioeconômicos (sexo, idade, renda, escolaridade, região, porte do município e região). A melhoria do desempenho da economia é muito desejada pela população e saúde é o maior desafio”, informou o estudo.

Áreas com melhor desempenho no 1º ano do governo Bolsonaro (cada eleitor podia escolher até duas opções):

  • Combate à corrupção – 30,1%
  • Economia – 22,1%
  • Segurança – 22%
  • Reformas – 9,2%
  • Infraestrutura de transportes – 7,4%
  • Relações Internacionais – 7,2%
  • Privatizações – 6,5%
  • Educação – 6,4%
  • Comunicação com a população – 5,8%
  • Saúde – 5,4%
  • Direitos humanos – 3,9%
  • Relação com o Congresso – 3,2%
  • Meio ambiente – 2,6%
  • Nenhuma 20,1%
  • Não sabe / Não respondeu – 6,6%

Áreas com pior desempenho no 1º ano do governo Bolsonaro:

  • Saúde – 36,1%
  • Educação – 22,9%
  • Meio ambiente – 18,5%
  • Economia – 16,2%
  • Segurança – 14,5%
  • Comunicação com a população – 9,4%
  • Reformas – 9,1%
  • Combate à corrupção – 8,2%
  • Direitos humanos – 7,9%
  • Relação com o Congresso – 7,6%
  • Relações Internacionais – 5,7%
  • Infraestrutura de transportes – 5,2%
  • Privatizações – 4,7%
  • Nenhuma – 4%
  • Não sabe / Não respondeu 7,1%

Saque do FGTS ajudou a melhorar percepção, dizem pesquisadores

A avaliação dos pesquisadores é de que a melhora da avaliação pode estar relacionada com a liberação dos saques do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e o pagamento do 13º do Bolsa Família.

“Além de a economia estar começando a crescer. Os indicadores apontam isso. Talvez o fato de ter pago o 13º do Bolsa Família tenha feito com que essa pessoas tenham uma perspectiva melhor. São fatos políticos adotados pelo governo que fazem com que mude a percepção. Mas, na nossa análise, é uma tendência de mudar. Não é uma situação que você pode falar que está definida [a melhora]”, disse o presidente da CNT, Vander Costa.

Via: Notícias UOL