Jornal Povo

Sete anos após tragédia da boate Kiss, familiares de vítimas realizam homenagens e pedem justiça

A tragédia que ocorreu na boate Kiss, em Santa Maria, Região Central do Rio Grande do Sul, completa sete anos nesta segunda-feira (27). Entre a noite e a madrugada, familiares e amigos das vítimas realizaram homenagens pela cidade e pediram por justiça.

O incêndio, que ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013, provocou 242 mortes e deixou 636 feridos. Nenhum dos quatro réus foi julgado ainda.

O júri de Luciano Bonilha Leão e Marcelo de Jesus dos Santos, integrantes da banda Gurizada Fandangueira, e do empresário Mauro Hoffmann está marcado para o dia 16 de março, em Santa Maria. O quarto réu, Elissandro Spohr, dono da boate, conseguiu transferir o julgamento para Porto Alegre. Esse júri ainda não tem data definida.

Mauro e Marcelo também entraram com pedidos na Justiça para serem julgados fora de Santa Maria. As liminares foram negadas, mas o Tribunal de Justiça ainda precisa analisar o mérito da questão.

A caminhada e a vigília começaram na noite de domingo (26), e terminaram perto da 1h da madrugada. Ao longo dessa segunda, outras homenagens vão ocorrer na cidade.

A mãe Fani Vilanova Torres foi a primeira a chegar. Ela perdeu a única filha no incêndio, a Flávia, que estava na boate comemorando o aniversário de 22 anos com as amigas.

“A dor, a falta, a saudade, tu sai na rua e parece que já vai encontrar, tu sai procurando. Só quem perde é que sabe”, conta.

Outros familiares e amigos foram chegando na Praça Central de Santa Maria por volta das 20h30. Sobreviventes também se uniram ao grupo para trocar abraços.

“Tem alguns pais que eu tenho bastante contato, nós conversamos, o apoio eu acho que é sempre. Claro que hoje é mais ainda porque a gente pode estar junto, pode compartilhar da mesma dor”, afirma a terapeuta ocupacional, que sobreviveu ao incêndio, Kelen Ferreira.

Por volta das 22h, o grupo saiu em caminhada em direção ao prédio onde funcionava a boate. A Marinês dos Santos Barcellos levou a foto do filho Roger, que morreu trabalhando como segurança dentro da Kiss.

“Todos os anos lutando por justiça. Jamais vou deixar esquecer”, conta.

Um grande coração foi pintado no asfalto, bem em frente à boate. Ele foi colorido com anjos e iluminado com 242 velas. Em torno desse coração, além de orarem e pedirem por justiça, os familiares também pronunciaram os nomes de todos que morreram na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013.

“Eu queria um futuro, netos, e nada disso a gente vai ter. Para nós é muito difícil. Sei que vou amar ele com a mesma intensidade como amei ele no passado, amo hoje, vou amar futuramente. Porque no meu coração ele continua muito vivo”, afirma a mãe Rosane Pendenza Calegari, que perdeu o filho Ruan.

A caminhada e a vigília começaram na noite de domingo (26), e terminaram perto da 1h da madrugada. Ao longo dessa segunda, outras homenagens vão ocorrer na cidade.

A mãe Fani Vilanova Torres foi a primeira a chegar. Ela perdeu a única filha no incêndio, a Flávia, que estava na boate comemorando o aniversário de 22 anos com as amigas.

“A dor, a falta, a saudade, tu sai na rua e parece que já vai encontrar, tu sai procurando. Só quem perde é que sabe”, conta.

Outros familiares e amigos foram chegando na Praça Central de Santa Maria por volta das 20h30. Sobreviventes também se uniram ao grupo para trocar abraços.

“Tem alguns pais que eu tenho bastante contato, nós conversamos, o apoio eu acho que é sempre. Claro que hoje é mais ainda porque a gente pode estar junto, pode compartilhar da mesma dor”, afirma a terapeuta ocupacional, que sobreviveu ao incêndio, Kelen Ferreira.

Por volta das 22h, o grupo saiu em caminhada em direção ao prédio onde funcionava a boate. A Marinês dos Santos Barcellos levou a foto do filho Roger, que morreu trabalhando como segurança dentro da Kiss.

“Todos os anos lutando por justiça. Jamais vou deixar esquecer”, conta.

Um grande coração foi pintado no asfalto, bem em frente à boate. Ele foi colorido com anjos e iluminado com 242 velas. Em torno desse coração, além de orarem e pedirem por justiça, os familiares também pronunciaram os nomes de todos que morreram na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013.

“Eu queria um futuro, netos, e nada disso a gente vai ter. Para nós é muito difícil. Sei que vou amar ele com a mesma intensidade como amei ele no passado, amo hoje, vou amar futuramente. Porque no meu coração ele continua muito vivo”, afirma a mãe Rosane Pendenza Calegari, que perdeu o filho Ruan.

A homenagem terminou com a exibição de mensagens de familiares das vítimas e sobreviventes, em um telão, em frente ao prédio da boate Kiss.

A homenagem terminou com a exibição de mensagens de familiares das vítimas e sobreviventes, em um telão, em frente ao prédio da boate Kiss.

Via: G1