Jornal Povo

Escolas e creches do RJ voltam às aulas buscando alternativa para dar água às crianças

O ano letivo de várias escolas e creches começa nesta segunda-feira (3) no Rio. Em meio à crise da água, com cheiro e sabor estranhos, os responsáveis pelas unidades procuram alternativas.

Em uma creche particular no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, 10 galões de água mineral foram comprados. Parte da água será utilizada no almoço das crianças.

Diretora da escola, Olga Ferreira diz que o problema pesou no bolso.

“Desde o início do janeiro, foi um investimento de R$ 1 mil e, com o retorno das aulas, tivemos o investimento de R$ 500. (A água é) para atender não só as crianças, mas o funcionários e pais também. Nunca havia passado por uma situação dessas há 16 anos”.

A Secretaria Municipal de Educação diz que formalizou um acordo com a Vigilância Sanitária para limpar as cisternas das unidades, garantindo melhor qualidade.

A rede municipal informou que tem utilizado água filtrada e, se necessário, os alunos consumirão água mineral.

Desde o início de janeiro, moradores do Rio se queixam do serviço da Companhia de Água e Esgoto (Cedae). A Cedae atribui alterações à geosmina, uma substância produzida por algas, e diz que não há riscos para a saúde.

Na última quinta-feira (30), terminou o prazo dado pelo governador Wilson Witzel para a melhora da água. Questionado sobre o assunto, ele rebateu: “Não sou químico” e disse que apenas repetiu o prazo dado a ele por um especialista.

Via: G1