Jornal Povo

Lista traz linhas de ônibus com mais reclamações na cidade do Rio

Bancos rasgados, vidros quebrados, mau estado da carroceria e, principalmente, falta do ar-condicionado. Esses são só alguns dos problemas em linhas de ônibus operantes na cidade do Rio, segundo os passageiros. O consórcio Santa Cruz, responsável pelos coletivos da Zona Oeste, é o que mais acumula reclamações dos usuários, segundo levantamento divulgado pela Secretaria Municipal de Transportes.

A estudante Bruna Moura, de 25 anos, mora em Bangu, na Zona Oeste, e se desloca todos os dias para Botafogo, na Zona Sul, onde trabalha. Ela conta que já chegou a presenciar uma passageira com um guarda-chuva dentro do ônibus, da linha 393, para se proteger dos pingos d’água que caíam do ar-condicionado.

“O ar não funciona, a limpeza é péssima. Fora a demora. Só no último sábado, fiquei 40 minutos no ponto e nada dele aparecer. A espera tem sido constante, parece até que reduziram a frota. Estamos órfãos de transportes de qualidade” desabafou ao DIA.

A passageira compara as linhas que atendem à Zona Oeste aos ônibus que circulam na Zona Sul da cidade. Segundo ela, os de Botafogo, Ipanema e bairros da região não se comparam em relação à qualidade aos de Bangu, Campo Grande e localidades adjacentes.

Mesmo com os problemas e relatos sobre a linha 393, ela não entrou na lista dos coletivos com mais reclamações. Segundo a SMTR, os ônibus com as piores avaliações são: 006 (Silvestre – Castelo), 865 (Pau da Fome – Taquara) e 422 (Grajaú – Cosme Velho), no quesito conduta do motorista.

No que se refere ao serviço, como escassez de ônibus, retirada de linhas das ruas, as linhas divulgadas foram: 834 (Largo do Correa – Campo Grande), 813 (Manguariba – Santa Cruz) e 301 (Rodoviária – Barra da Tijuca).

Já no que tange à conservação dos veículos, (bancos rasgados, vidros quebrados, equipamentos inoperantes, mau estado da carroceria), os passageiros escolheram: 842 (Paciência – Campo Grande), 847 (Rio da Prata – Campo Grande) e 006 (Silvestre – Castelo).

Via: O Dia