Em uma sessão esvaziada, o Congresso Nacional retomou seus trabalhos nesta segunda-feira reafirmando a agenda econômica como prioridade. O tema foi central na mensagem enviada pelo presidente Jair Bolsonaro e teve destaque nas manifestações dos presidentes de Câmara, Rodrigo Maia, Senado, Davi Alcolumbre, e do Supremo, Dias Toffoli. Toffoli chegou a comparar a aprovação da reforma da Previdência no ano passado com a Constituinte de 1988.
Com a prioridade dada à continuidade das reformas econômicas, a pauta de costumes deve seguir nos escaninhos do Congresso, temas que mobilizam parte dos apoiadores do presidente.
Para 2020, o governo federal apontou uma lista de projetos em tramitação nos quais tem interesse de ver aprovados, todos da área econômica. Estão nessa lista a reforma tributária e a autonomia do Banco Central. A reforma administrativa, que ainda não foi enviada, não constou da mensagem, mas o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), já se apressou em dizer que o governo espera ter essa proposta aprovada nas duas Casas até julho.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), apontou um motivo para a prioridade destas agendas ser mantida:
– O momento que o país atravessa, entretanto, é de grave crise fiscal. Ele nos remete a um único caminho: o da responsabilidade fiscal, que permitirá, em curto prazo, que gastemos menos com a estrutura do Estado e mais com políticas sociais para nossa população.
Fonte: O Globo
