Jornal Povo

Vila Isabel prepara alegorias gigantescas para fazer jus ao enredo deste ano

As alegorias da Vila Isabel para o Carnaval 2020 farão jus ao nome do enredo ‘Gigante pela própria natureza: Jaçanã e um índio chamado Brasil’. O abre-alas, com 60 metros de comprimento e 18 de altura, será composto por três carros acoplados e contará ainda com efeitos de água. Segundo o carnavalesco Edson Pereira, o desfile vai ser uma passagem pelos quatro cantos do país até Brasília, a ‘terra prometida’.

“Quem vai conduzir essa história é o índio, o dono dessa terra. Ele vai para sua lida diária, quando se transforma em uma ave jaçanã, rumo a conhecer a identidade do povo brasileiro”, explica o carnavalesco, que assina seu segundo trabalho na escola de Noel. “No abre-alas, o primeiro carro é uma rosa dos ventos. No segundo, uma flor do cerrado, como Brasília é chamada, que passa também pela cultura indígena. O último dos carros traz a Mãe Pátria, uma índia, com seu filho Brasil no colo”, detalha.

No segundo setor, duas enormes esculturas de touros vão conduzir uma alegoria sobre a região Sul do país. “Nesse setor mostramos o grande celeiro do nosso Brasil, essa característica do sulista que vence desafios e cruza fronteiras”, diz ele.

Em seguida, a Região Sudeste será representada por Minas Gerais, onde nasceu o ex-presidente Juscelino Kubitschek, grande responsável pela construção de Brasília. “Vai ser uma alegoria com uma estética barroca, que aproveitará o azul e branco da Vila Isabel. Nas alas, falamos ainda da cultura do samba e do carioca”.

O povo nordestino ganha o quarto setor, ao mostrar candangos que se direcionaram para a construção da atual capital federal.

No fim do desfile, o jaçanã pousa no Centro-Oeste para se transformar no mapa da cidade, que tem forma de uma ave. “É onde a gente deposita os sonhos de um Brasil maior, melhor e igual para todos”, pontua o carnavalesco.

Opção por materiais alternativos

Prometido pelo governo de Brasília, o patrocínio de mais de R$ 1 milhão à Vila Isabel está indefinido. Sem o dinheiro no caixa, a escola deixa de lado o luxo do ano passado para adotar um estilo artesanal.

“O enredo também pede isso. Estou usando materiais alternativos, como capim seco, bucha vegetal e feno. Isso é prezar pela qualidade estética, sem perder a qualidade visual e ganhando muito no orçamento”, afirma o carnavalesco.

Com ampla experiência na Série A, Edson Pereira sabe bem administrar um Carnaval dispondo de menor orçamento. “Lógico que o dinheiro faz falta. Mas sabia que seria um ano difícil. O importante é trabalhar com planejamento e criatividade”.

O último setor trará a padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, e imagens dos arquitetos Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, que projetaram Brasília.

Fonte: O Dia

Attention Required! | Cloudflare

Sorry, you have been blocked

You are unable to access jornalpovo.com.br

Why have I been blocked?

This website is using a security service to protect itself from online attacks. The action you just performed triggered the security solution. There are several actions that could trigger this block including submitting a certain word or phrase, a SQL command or malformed data.

What can I do to resolve this?

You can email the site owner to let them know you were blocked. Please include what you were doing when this page came up and the Cloudflare Ray ID found at the bottom of this page.