Uma boa notícia para cariocas e turistas que gostam de visitar a Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão. A reabertura oficial do novo zoológico já tem data confirmada: julho. Antes, em março, haverá um evento apenas para autoridades, estudantes e moradores das comunidades da região. Além disso, o espaço ganha nova concepção, beneficiando espécies ameaçadas de extinção, como anta e onça pintada. O nome também muda: o antigo ZooRio, administrado pela prefeitura, agora será BioParque do Rio, administrado pelo grupo Cataratas.
Uma das estratégias para atrair visitantes será a campanha para aderir a planos de sócio. O plano Arara, para famílias de no mínimo quatro membros, custará R$ 4,99 por pessoa, mensalmente. Já o passaporte Lobo-Guará será individual, a R$ 7,99 por mês.
Espaço para pesquisa
Na transformação do zoo, que segue a todo vapor, uma parte será exclusiva para pesquisadores. Segundo informação da empresa, o zoológico “deixa de ter um caráter expositivo para integrar o tripé Educação/Pesquisa/Conservação”. Por isso, está prevista, ainda, uma área de exposição com fotos diversas e outros materiais sobre o mundo animal.
Enquanto cerca de 100 operários dão os retoques finais na obra, os animais permanecem em cativeiros e zoológicos de cidades do interior do estado. Para finalização da primeira etapa das intervenções, o grupo responsável pelo projeto investiu cerca de R$ 80 milhões.
“O objetivo é fazer com que os visitantes entendam que o BioParque é um espaço voltado para a educação ambiental e pesquisas das espécies. Os animais serão cuidados de uma forma bem diferente aqui. O parque é único aqui no Brasil”, explica, entusiasmado, o presidente do Grupo Cataratas, Bruno Marques.
Safáris e reprodução de espécies
O conceito do novo parque é bem diferente do antigo zoológico. As grades já não decoram mais os espaços destinados aos animais. Algumas espécies vão poder interagir entre si. Além disso, o novo zoo ganhará uma minifazenda.
O parque também terá a área de Savana, para a realização de safáris por um rio artificial com 400m de extensão, onde será possível ver espécies como zebras, gnus e girafas, que poderão ser alimentadas pelos visitantes. Os antigos moradores do parque também terão seus espaços modificados. As elefantas Carla e Koala, por exemplo, vão ficar em um novo viveiro, dez vezes maior que o original.
As novas instalações terão, ainda, cativeiros para reprodução de espécies ameaçadas de extinção, como a ave íbis escarlate, que, até o fim do ano, deve ser reintroduzida nos mangues da Baía de Guanabara.