A Polícia Federal abriu inquérito para investigar as causas da morte do agente Ronaldo Heeren, 59 anos, baleado na quinta-feira (13), na favela do Rola, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio.
A PF já iniciou buscas para encontrar a pistola do policial e o fuzil que estava no carro descaracterizado da instituição e que desapareceram.
As suspeitas é que as armas tenham sido levadas por milicianos que atuam na favela do Rola. As investigações apontam que o crime teria sido praticado pela milícia.
Ronaldo e o agente Plínio Ricciardi foram atacados por criminosos ao chegarem , na quinta-feira (13), na comunidade.
O agente Ronaldo morreu no local. Já o agente Plínio foi resgatado pela Polícia Militar após se esconder em três casas no interior da favela.
As pichações encontradas no veículo com o nome da facção criminosa Comando Vermelho seria uma tentativa da milícia de jogar a culpa para os traficantes.
Ao chegarem na favela, na noite de quinta, os policiais federais encontraram o veículo onde estava o agente Ronaldo a pouco mais de dois quilômetros do local de onde o policial foi baleado.
Outra prova de que o local em que ocorreu o crime foi desfeito é que o corpo de Ronaldo foi encontrado no banco do carona e a polícia já sabe que ele dirigia o veículo quando entrou na favela e foi baleado.
A polícia também recebeu fotos do policial ferido ao volante do carro.
O agente Ronaldo tinha 22 anos na PF. O seu sepultamento será neste sábado (15), no Cemitério São Francisco Xavier, em Charitas, Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
Fontes da Polícia Federal afirmam que o agente Ronald Heeren foi morto por milicianos da quadrilha de Wellington da Silva Braga, o Ecko, acusado de controlar a maior milícia do Estado do Rio de Janeiro desde 2017.
Ronald, que trabalhava no Núcleo de Operações da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Delecor).
Via: G1