Uma nova perícia no corpo de Adriano Magalhães da Nóbrega está prevista para a tarde desta quinta-feira (20), no Instituto Médico Legal do Rio (IML). Parentes do ex-policial militar e peritos do Ministério Público chegaram ao local por volta das 14h30.
Autoridades e peritos da Bahia também vão acompanhar o procedimento. Acusado de envolvimento com a milícia, ele foi morto na madrugada doa dia 9 de fevereiro em Esplanada, na Bahia.
Uma nova perícia no corpo de Adriano Magalhães da Nóbrega está prevista para a tarde desta quinta-feira (20), no Instituto Médico Legal do Rio (IML). Parentes do ex-policial militar e peritos do Ministério Público chegaram ao local por volta das 14h30.
Autoridades e peritos da Bahia também vão acompanhar o procedimento. Acusado de envolvimento com a milícia, ele foi morto na madrugada do dia 9 de fevereiro em Esplanada, na Bahia.7
A segunda necrópsia foi um pedido do Ministério Público da Bahia, acatado pela Justiça do estado. Segundo o MP, o objetivo é esclarecer dados considerados obscuros, entre eles, a trajetória dos tiros.
O senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, chegou a divulgar um vídeo de uma suposta perícia. O Governo da Bahia nega que seja o corpo de Adriano. Flávio, quando era deputado estadual, homenageou o então policial militar.
No semana passada, a Justiça do Rio proibiu a cremação do corpo do miliciano. O pedido de cremação havia sido feito pela família do ex-policial. O corpo chegou ao Rio no último domingo.
Em um documento enviado pelo IML do Rio à Justiça fluminense, a perita Luciana Lima afirma que o corpo não está em boas condições de conservação e que o IML não possui câmaras de congelamento.
O MP do Rio também vai analisar documentos e uma agenda encontrados pelos policiais baianos.
Adriano estava foragido há mais de um ano e foi localizado na Bahia, onde foi morto em ação do Batalhão de Operações Especiais (Bope).
Como e onde Adriano foi morto
Um documento obtido pelo G1 diz que o corpo já deu entrada, vindo da Bahia, “após iniciados os fenômenos de putrefação”, já que “o óbito ocorreu há mais de uma semana”.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), Adriano foi localizado e morto em um imóvel em Esplanada por equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Litoral Norte e da Superintendência de Inteligência (SI) da SSP-BA.
O imóvel é um sítio que pertence ao vereador Gilsinho da Dedé, do PSL de Esplanada. A SSP-BA informou que, no momento do cumprimento do mandado de prisão, Adriano resistiu com disparos de arma de fogo e acabou ferido. Ele chegou a ser socorrido e levado a um hospital da região, mas não sobreviveu.
Via: G1