O presidente Jair Bolsonaro deixou a base militar do Forte dos Andradas em Guarujá, litoral de São Paulo, na manhã desta sábado (22), para ir a uma padaria na cidade, onde encontrou apoiadores. Ele saiu da fortificação às 9h45 e voltou às 11h30. Ele deve ficar na cidade até quinta-feira (27).
Durante a caminhada, o presidente parou para conversar e fazer fotos. Além da padaria, ele foi a dois supermercados.
Bolsonaro chegou ao Guarujá de helicóptero por volta das 17h30 de sexta-feira, em sua quarta visita à Baixada Santista desde a posse.
Em todas as ocasiões, o presidente fica hospedado no Forte dos Andradas, última fortaleza construída no Brasil, inaugurada em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial.
Equipes do Exército e da Polícia Federal fazem um esquema de segurança no entorno.
Ponte dos Barreiros
Em entrevista para a TV Tribuna durante o passeio, Bolsonaro falou sobre as obras na Ponte dos Barreiros, em São Vicente, que está interditada desde o dia 30 de novembro aguardando obras na estrutura. O Governo Federal destinou a verba de R$ 58 milhões para reforma emergencial e total da ponte.
“Nós liberamos o recurso. Tem gente cobrando, mas demora um pouco por questões burocráticas. Acredito que é um bom investimento que atende gente daqui da região”, disse.
Semana teve atrito entre Planalto e Congresso
O presidente viajou após uma semana na qual discutiu com ministros o texto da reforma administrativa (serviço público), que ainda não foi enviada para análise do Congresso Nacional, e autorizou o envio de homens das Forças Armadas para o Ceará, em razão do motim de policiais militares no estado.
Bolsonaro considera que a proposta de reforma administrativa está “madura” e tem explicado que as mudanças propostas pelo governo só afetarão novos servidores públicos.
A semana ainda foi marcada por novo atrito na relação entre Planalto e Congresso. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou declaração do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, que reclamou de “chantagem” de parlamentares.
Heleno se referiu ao orçamento impositivo. O Congresso deve discutir nos próximos dias vetos do presidente às regras, aprovadas pelos parlamentares, que dão a deputados e senadores maior controle sobre o Orçamento.
Em resposta, Maia disse que a declaração foi “infeliz” e que o ministro se tornou um “radical ideológico”.
Fonte: G1