Jornal Povo

Na véspera do desfile em sua homenagem na Mocidade, Elza Soares prevê fortes emoções: ‘Acho que vou chorar bastante’

Robe Erica Rosa Atelier, vestido Victor Dzenk e chapéu Denis Linhares Chapelaria. Foto: Bob Wolfenson
Robe Erica Rosa Atelier, vestido Victor Dzenk e chapéu Denis Linhares Chapelaria. Foto: Bob Wolfenson

segunda-feira será de fortes emoções no desfile das escolas do samba no Rio. Penúltima escola a entrar na Avenida, a Mocidade Independente de Padre Miguel contará a história de Elza Soares, que vai cruzar a Sapucaí “devidadamente tronada”, como já adiantou o carnavalesco Jack Vasconcelos. Numa entrevista à Revista Ela deste domingo, ela falou sobre a preparação para a apresentação e adiantou que será difícil conter as lágrimas:  “Acho que vou chorar bastante, porque será uma emoção muito forte para uma menina que nasceu em Padre Miguel e saiu lá da Vila Vintém”.

A agremiação fez bastante segredo sobre o seu carnaval, mas o público pode esperar uma apresentação cronológica sobre a vida da artista, abrindo alas com referências às suas origens, com direito ao morro e à lata d’água na cabeça. Entre amigos e parentes, o coreógrafo Carlinhos de Jesus e o músico Pedro Luís são algumas das presenças confirmadas.

Da parte da Elza, houve apenas uma exigência: uma homenagem aos professores, missão que foi reservada à ala dos compositores. “Pedi isso porque sou muito grata ao professor Hélio Alonso (fundador da Faculdades Integradas Hélio Alonso e morto em 2015). Ele abria as portas da instituição para muita gente e deu bolsas aos meus filhos”, relata a cantora. “Esses profissionais, para mim, são sagrados. A minha primeira professora foi a Dona Eulália. Eu tinha 5 anos, mas nunca me esqueci dela.”

Fonte: O Globo