As autoridades australianas anunciaram o aumento das restrições a passageiros de voos oriundos da Itália, país europeu com o maior número de casos de coronavírus. No entanto, não haverá restrição total aos italianos que chegarem ao país da Oceania, e, com isso, a expectativa é de que o GP da Austrália, prova marcada para abrir o Mundial de Fórmula 1 no dia 15, seja mantido.
O primeiro ministro australiano Scott Morrison revelou a proibição da entrada no país de pessoas oriundas da Coreia do Sul – antes, já havia sido proibido o ingresso de habitantes da China, país onde começou a epidemia, e Irã, um dos países mais afetados pelo coronavírus. No caso da Itália, onde ficam as sedes de Ferrari e Alpha Tauri e há muitos funcionários de Haas e Alfa Romeo, os passageiros serão submetidos a questionários e checagem de temperatura na chegada à Austrália.
Se não houver nenhuma mudança no atual estágio de restrições à chegada de italianos à Austrália, a única ameaça ao evento seria a proibição de presença de espectadores no Albert Park, onde fica o circuito na cidade de Melbourne. No entanto, não há nenhuma indicação iminente por parte dos organizadores da prova de que isso vá acontecer.
Neste momento, o governo australiano não cancelou nenhum grande evento nas próximas semanas, ao contrário de outros países. Porém, o ministro dos Esportes, Martin Pakula, não descartou alguma medida mais drástica caso haja alguma orientação governamental mais restritiva.
Por enquanto, apenas o GP da China foi adiado devido ao coronavírus. A corrida provavelmente será cancelada devido à falta de datas no segundo semestre. Outras corridas que seguem com risco de adiamento/cancelamento são as de Barein e Vietnã, países mais próximos da China. Por enquanto, as organizações das duas provas não deram indícios de que os eventos corram risco.
Fonte: Globoesporte