Guardas Municipais apreenderam 42 frascos contendo suposto álcool em gel em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na tarde de segunda-feira. O produto era vendido por um ambulante e não tinha rótulo ou qualquer identificação de procedência.
Cada unidade era oferecida por R$ 10 e, de acordo com os guardas, o frasco “tinha cheiro de álcool e impurezas visíveis”. O material foi encaminhado para o descarte na Comlurb.
Antes de comprar o álcool em gel, ou mesmo líquido, o consumidor deve verificar o rótulo, conferindo informações sobre a composição e o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
— A venda de produtos sem rótulo ou fora da embalagem original é proibida. A população precisa fazer a sua parte não comprando produtos nessas condições e ainda denunciando na Central 1746 — alerta Flávio Graça, superintendente de Educação da Vigilância Sanitária, em comunicado divulgado pela GM.
O aumento do números de casos do novo coronavírus no Brasil tem feito a procura por álcool em gel 70% nas farmácias e supermercados se intensificar. Com prateleiras vazias e unidades sendo vendidas logo após a chegada dos carregamentos, autoridades intensificaram a fiscalização do comércio de produtos irregulares.
— A concentração de 70% de álcool etílico, o etanol, é a mais eficaz na destruição do vírus. Em concentração mais altas, o álcool evapora rápido demais, o que não é recomendado. O ideal é o 70%, líquido ou spray, e no caso do gel, é sempre importante verificar também essa concentração — afirma Rafael Almada, presidente do Conselho Regional de Química.