Jornal Povo

Exército diz que não decidiu sobre uso de hospitais de campanha no Rio

Rio – O Comando Militar do Leste (CML) informou, nessa quinta-feira, que ainda não há nada decidido “sobre um possível emprego dos hospitais de campanha do Exército na cidade do Rio de Janeiro”, conforme anunciado pela prefeitura.

Em nota oficial, o Exército afirmou que esses meios de saúde são escassos e que seu emprego, em âmbito nacional, “será autorizado pelo Ministério da Defesa, após criteriosa avaliação do Comando do Exército”.

O CML disse ainda que “até o momento, ainda não houve decisão quanto à ativação desse tipo de instalação de saúde em nenhuma região do país”.

A prefeitura disse que está afinada e em contato permanente com o Ministério da Defesa quanto à montagem do hospital de campanha no Riocentro, na Zona Oeste do Rio.

“A prefeitura, além de ofício ao Comando Militar do Leste, tem tratado diretamente com os responsáveis envolvidos para preparar toda a estrutura necessária à instalação do hospital”, o município afirmou.

“A montagem do hospital de campanha é feita em 24 horas pelo Exército, conforme os entendimentos entre as partes”, o município disse.

AnúncioA prefeitura informou, sem definir data, que montará um hospital de campanha com capacidade para internar até 500 pacientes no Riocentro, principal centro de convenções da cidade, localizado em Jacarepaguá.

Os leitos do hospital improvisado serão usados para internar pessoas que estão se recuperando de cirurgias eletivas ou que estão em tratamento em hospitais da rede municipal. A ideia é liberar as vagas ocupadas por essas pessoas para que pacientes com Covid-19 possam ser atendidos.

EstadoO governo do estado anunciou que vai montar três hospitais, cada um com 100 leitos no primeiro mês e mais 100 no segundo mês. Um deles será no Parque dos Atletas, bem próximo ao Riocentro.

Mais dois hospitais serão fora da cidade: um no aeroclube de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e outro em São Gonçalo, na Região Metropolitana. Diferentemente do hospital da prefeitura, essas unidades provisórias serão voltadas a pacientes infectados pelo novo coronavírus. Os hospitais do estado serão montados sem o auxílio das Forças Armadas.

Fonte: O Dia