O Hotel LSH, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, fechou as portas definitivamente na segunda-feira. O empreendimento, inicialmente um hotel da rede de Donald Trump (chamava-se Trump Hotel Rio) e com um histórico complicado, também não suportou o prejuízo causado pelos efeitos do coronavírus.
O hotel teve os bens bloqueados algumas vezes pela Justiça. Motivo: entre seus sócios, constavam Arthur Soares, o Rei Arthur; Paulo Figueiredo, neto do ex-presidente João Figueiredo; e o Banco de Brasília; todos investigados e réus na Lava-Jato.
Segundo o MPF, os empresários pagaram propinas a ex-diretores do banco BRB com o dinheiro de fundos de pensão, em troca de aportes, entre eles, no LSH. Durante as investigações, a emprea de hoteis de Trump retirou o seu nome do negócio e o hotel mudou de nome.
O futuro do hotel ainda é incerto não só pelo coronavírus. Há uma briga entre alguns investidores e os fundos de pensão, que não querem permitir novos aportes e querem a venda do hotel.
Fonte: O Globo