Rio – As obras para a construção do hospital de campanha que será montado no batalhão da PM no Leblon(23º BPM), na Zona Sul do Rio, serão iniciadas ainda nesta semana. O local terá 200 leitos, metade de UTI e a outra metade de enfermaria, para o tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus (covid-19).
A unidade contará com tomografia digital, radiologia convencional, aparelhos de ultrassom e ecocardiograma e laboratório de patologia clínica. A previsão é que ela fique pronta até o fim de abril e funcione por quatro meses, durante o período mais grave da pandemia.
O hospital será construído pela Rede D’Or, que também fará sua gestão. Ao todo, serão investidos R$ 45 milhões, vindos da iniciativa privada. A previsão é que mais de 1 mil pessoas sejam contratada direta ou indiretamente.
O secretário estadual de Saúde, Edmar Santos, disse que com a construção dos hospitais de campanha, o governo do estado está se preparando para um desafio ainda maior na pandemia.
“No entanto, tenho visto uma rede de apoio se mobilizando. É o momento para ter como foco principal salvar vidas. Toda ajuda é necessária para passarmos por isso juntos. Peço, mais uma vez, para que a população entenda nosso recado e fique em casa”, destacou o secretário.
Além da unidade do Leblon, a rede estadual de saúde ainda terá outros sete hospitais de campanha. Eles vão reunir 1,8 mil leitos em diversas regiões do Rio; são eles:
Complexo do Maracanã: 400 leitos (80 de CTI).
Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), em São Gonçalo: 200 leitos (40 de CTI).
Hospital Adão Pereira Nunes (Saracuruna), em Duque de Caxias: 200 leitos (40 de CTI).
Parque dos Atletas, em Jacarepaguá: 200 leitos (40 de CTI).
Aeroclube de Nova Iguaçu: 200 leitos (40 de CTI).
Campos dos Goytacazes, no Centro, próximo ao shopping: 100 leitos (20 de CTI).
Hospital Regional Gélio Alves Faria, em Casimiro de Abreu: 100 leitos (20 de CTI).
Além dos leitos que serão construídos nessas unidades, outros 419 já estão sendo liberados, juntando as seguintes unidades:
. Hospital Regional Zilda Arns, em Volta Redonda.
Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe/Uerj), em Vila Isabel.
Hospital Estadual Anchieta, no Caju.
Instituto Estadual do Cérebro (IEC), no Centro.
No total, estão previstos 2.279 leitos no Rio para o combate à doença.
Fonte: O Dia