Em época de pandemia do novo coronavírus, muitas pessoas passaram a se preocupar mais com a higiene, principalmente para lavar as mãos. Mas, em algumas situações, fica difícil ter acesso a água e sabão. Com isso, o álcool em gel se torna uma boa opção para manter a limpeza das mãos.
No entanto, há alguns cuidados precisam ser tomados para evitar acidentes, já que o produto é inflamável.
O coordenador da Defesa Civil e chefe dos bombeiros voluntários de Várzea Paulista, Cristiano Vargas, faz um alerta para uma característica do produto: “a chama invisível”.
Esse tipo de álcool, quando entra em combustão, possui uma chama que não é visível, principalmente em ambientes iluminados, já que o fogo demora mais tempo para consumir o produto. Mas, ainda pode causar queimaduras.
Por isso, Vargas ressalta a importância de não utilizar o álcool em gel ao manusear objetos como isqueiros, fósforos e até ao cozinhar.
“Se a pessoa passar muito álcool em gel nas mãos e chegar próximo de uma chama, ela pode sim sofrer queimaduras. Em casos como este, é importante abafar a área ou passar embaixo de alguma corrente de água”, explica.
Ainda, reforça que, caso precise utilizá-lo, é necessário esperar o tempo necessário para ele secar completamente. Mas, a maneira mais segura é higienizar as mãos com água e sabão ao manusear objetos com risco de chama.
Os mesmos cuidados devem ser tomados – e até reforçados – ao utilizar o álcool 70% na versão líquida. Segundo o coordenador, diferente do tipo em gel, as chamas podem ser vistas, mas a chance de acidentes é maior.
O produto tinha a venda proibida, mas foi liberado pela Anvisa devido à falta de álcool em gel nas prateleiras.