Não se sabe se o motivo é o estado de negação permanente de Jair Bolsonaro ou o acúmulo de outras providências a serem tomadas. O fato é que a equipe econômica acordou tarde para as ações urgentes junto às indústrias para que elas adaptassem suas linhas de produção a fim de fabricar materiais hospitalares essenciais no enfrentamento do colapso que se avizinha.
A interlocução com vários setores industriais para a produção de respiradores pulmonares, luvas, máscaras, aventais, álcool gel, etc. andou a passos de cágado. Somente na quinta-feira passada, por exemplo, houve uma reunião com o setor de bebidas.
O governo quer saber como as grandes empresas podem virar o eixo de suas linhas de produção para que dali saiam equipamentos de proteção individual em vez de bebidas.
Fonte: O Globo (Lauro Jardim)