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Quem é Alexandre Ramagem, favorito para o cargo de diretor-geral da PF

O delegado Alexandre Ramagem é o atual diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e favorito para ser o próximo à frente da Polícia Federal (PF). Delegado da Polícia Federal desde 2005, foi chefe da equipe de segurança do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a campanha eleitoral, em 2018. 

Em fevereiro de 2019, Ramagem foi nomeado Superintendente Regional do DPF no Ceará, mas acabou por assumir o cargo de assessor especial da Secretaria de Governo da Presidência da República, na função de auxiliar direto do então ministro de Estado, Carlos Alberto Santos Cruz. Hoje, o general Luiz Eduardo Ramos é o sucessor de Carlos Alberto na pasta. 
 
Durante a Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, integrou a equipe de investigação e inteligência da polícia judiciária, em 2017. Entre outras investigações e ações de inteligência deste período, comandou a operação no setor de transporte público, Cadeia Velha. No ano seguinte, assumiu também a coordenação de recursos humanos da PF.
 
Anteriormente, o delegado atuou na coordenação de grandes eventos, a exemplo da Conferência das Nações Unidas Rio+20, em 2012, da Copa das Confederações, em 2013, da Copa do Mundo de 2014 e, por fim, da Olimpíadas de 2016.
 
Alexandre Ramagem Rodrigues é graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Ele atua, desde 2012, como professor da Academia Nacional de Polícia ministrando as seguintes disciplinas: Repressão a Homicídios e Grupos de Extermínio; Gestão de Pessoas; e Aperfeiçoamento em Planejamento e Gestão de Operações Policiais.
 
Além de manter um bom relacionamento com Moro e a família Bolsonaro, Ramagem também parece ter apoio da ala militar do governo. 

Mauricio Valeixo, cujo teve sua exoneração pedida e assinada no Diário Oficial desta sexta-feira (24) por Jair Bolsonaro, estava na direção geral da Polícia Federal, desde 2019, por indicação do ministro da Justiça, Sergio Moro.

De acordo com o âncora, Daniel Adjunto, “Bolsonaro não estava satisfeito com a atuação da PF em seu governo. O presidente quer que a Polícia Federal volte a mostrar plena atividade no combate à corrupção, o que inclui o retorno de ações policiais na Lava Jato e investigações que revelem o superfaturamento de prefeitos e governadores em licitações de materiais para a COVID-19”.

Fonte: CNN

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