Nesta terça-feira (28) a orla e ruas da Barra da Tijuca e Copacabana, bairros do Rio que registravam, respectivamente e até então, o maior número de casos de Covid-19 e de mortes pela doença.
Apesar disso e das medidas de isolamento impostas pela prefeitura e pelo governo do RJ, foi encontrada aglomerações nas ruas e movimento na orla.
O Município do Rio contava no boletim desta terça 5.554 casos e 456 óbitos, distribuídos em 153 dos 162 bairros da cidade.
- Barra da Tijuca: 247 casos e 12 mortes;
- Copacabana: 231 casos e 23 mortes.
Orla movimentada
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Na Barra da Tijuca, a quantidade de surfistas e de banhistas na areia era grande. 10 surfistas aglomerados na água em um ponto.
Fora d’água, muitos aproveitavam o calçadão para caminhar e fazer exercícios. Havia pessoas sem máscaras, descumprindo o decreto que obriga o uso dos acessórios na rua.
Na Avenida Lúcio Costa, não foram registradas abordagens e conversas de agentes da PM para que os que estavam na areia deixassem o local.
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O grande movimento já havia sido registrado no sábado (25). A proibição de frequentar praias, publicada em decreto do governador Wilson Witzel, já dura 39 dias.
Em menor número, skatistas circulavam pela Praça do Ó, também na Barra.
Copacabana
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A maior movimentação registrada em Copacabana foi na porta de bancos e no comércio.
Em uma agência do Bradesco na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, e em uma da Caixa Econômica Federal, próximo à Praça Cardeal Arcoverde, as filas eram grandes nesta terça.
Nesta segunda (27), foi autorizado o saque em dinheiro do auxílio emergencial de R$ 600. O mesmo movimento foi registrado em outros bairros.
Em Copacabana, era mais fácil ver pessoas utilizando máscaras, na rua ou mesmo em mercados, respeitando a obrigatoriedade do uso, decretada pelo prefeito Marcelo Crivella na última quinta-feira (23).
Na praia, com mais policiamento, a movimentação de pessoas fazendo exercícios era semelhante, mas havia grandes faixas de areia sem banhistas.
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O que diz a PM
Em nota, a Polícia Militar afirmou que está espalhada em pontos estratégicos, com policiais a pé e em viaturas, e posicionada “em espaços urbanos que propiciem a visibilidade para o cidadão e a inibição de possíveis aglomerações ou movimentação de grupos em proximidade”.
A secretaria afirma que “os policiais militares estão instruídos a priorizar a conscientização e o diálogo no contato com os cidadãos”, e ressalta que “é de fundamental importância que a população colabore com as medidas de contenção à pandemia que vêm sendo adotadas.”
Fonte: G1
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