Com a política de priorizar os funcionários mais humildes durante a pandemia do coronavírus, o Fluminense quitou na última quinta-feira os 60% restantes dos salários de março dos seus trabalhadores que ganham até R$ 1.500 por mês. Com isso, apenas abril, que venceu na semana passada, continua pendente com eles.
Além disso, a diretoria tricolor já organiza uma nova doação de cestas básicas para funcionários com salários de até R$ 4.000. No mês passado, o clube comprou em uma rede atacadista 443 cestas e as distribuiu em Laranjeiras e Xerém. A tendência é que o Fluminense repita a ação beneficente na mesma proporção ao longo da próxima semana.
As cestas contêm mantimentos para durarem um mês e contam com itens como arroz, feijão, macarrão, fubá, linguiça, molho de tomate e açúcar, por exemplo.
Atualmente, o Fluminense tem em aberto os salários de abril com jogadores e funcionários; 60% de março dos atletas e de quem ganha acima de R$ 1.500; e 100% de março dos trabalhadores pessoa jurídica (PJs). Março é o primeiro mês vigente do acordo para redução dos vencimentos em razão da pandemia: o elenco abriu mão de 15%, receberá 65%, e os outros 20% serão pagos ao longo do ano.
A atual diretoria, comandada pelo presidente Mário Bittencourt, assumiu o cargo em junho do ano passado com dois meses e meio de atraso de pagamentos e tem se esforçado para quitar a dívida com jogadores e funcionários. Antes da virada do ano, por exemplo, pagou a CLT de setembro, outubro e novembro, além das duas parcelas do 13º.
Mas as dificuldades ainda não foram totalmente superadas. Neste começo de 2020, o clube vem precisando dividir os pagamentos. A remuneração de dezembro foi em duas parcelas: 70% e 30%. De janeiro, em três: 50%, 30% e 20%. Assim como fevereiro: 25%, 15% e 60%. Na semana passada, o clube pagou 40% da remuneração de março.
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Fonte: GloboEsporte