Carlos Germano, Vagner, Felipe, Ramon, Pedrinho, Donizete e Mauricinho. Não é o grupo todo, mas estes sete campeões da Libertadores de 1998 pelo Vasco fizeram uma reunião virtual para lembrar a campanha histórica que culminou na vitória por 2 a 1 sobre o Barcelona-EQU, em Guayaquil.
Na conversa comandada por Pedrinho, atual comentarista do Grupo Globo, os atletas contaram bastidores daquele elenco comandado por Antonio Lopes – o papo é uma das atrações da reprise da final que será exibida pela TV Globo às 16h (de Brasília) deste domingo. E, entre as lembranças, o ex-lateral-esquerdo Felipe apontou um dos segredos do sucesso: o que chamou de futebol irresponsável.
– Na realidade, a gente não começou bem o campeonato. Eu, particularmente, por ser muito jovem… A gente não sabia da responsabilidade que era, a gente jogava um futebol irresponsável. Tanto que se você pegar alguns jogos, algumas loucuras que eu fazia lá atrás – recordou Felipe.
– Dominava a bola dentro da área, e o Germano mandava dar chutão. E você driblando o atacante… – acrescentou Pedrinho.
Na campanha, o Vasco eliminou três equipes campeãs da América: Cruzeiro, Grêmio e River Plate. Além da qualidade, a união foi o diferencial, no entender de Ramon, atual técnico do time de São Januário:
– Sem rivalidade e sem vaidade, né, Pedrinho? Nós vencemos muito por causa disso, pela nossa união. Era uma mistura de experiência com juventude.
Carlos Germano admitiu que, na época, o time sentia a ansiedade natural de enfrentar adversários fortes. O ex-goleiro, que integra atualmente a comissão técnica de Ramon como preparador de goleiros, fez questão de elogiar a qualidade técnica.
– Para jogar contra o Vasco naquela época não era fácil, nosso time estava muito bem arrumado – opinou.
Fonte: GloboEsporte